CTT: "Obviamente que sabia e obviamente que concordo com o que foi feito”, diz Pedro Nuno

O novo secretário-geral do PS falou esta quinta-feira sobre a compra, pela Parpública de ações dos CTT, entre 2020 e 2021.
Pedro Nuno Santos eleito novo secretário-geral do PS discurso
Miguel A. Lopes/Lusa
Inês Santinhos Gonçalves 04 de Janeiro de 2024 às 16:22

É o tema do momento e Pedro Nuno Santos não fugiu dele. Sobre a aquisição pela Parpública de ações dos CTT, em 2021, por ordem do Governo, o candidato do PS a líder do Governo disse: "Obviamente que sabia e obviamente que concordo com o foi feito".

O recém-eleito secretário-geral do PS comentou desta forma, aos jornalistas, no Parlamento, a notícia da compra de 0,24% do capital dos CTT - uma aquisição que só agora foi conhecida.

De acordo com a própria Parpública, o objetivo inicial era chegar aos 13%, quase igualando a posição do então maior acionista, Manuel Champalimaud, mas isso acabou por não acontecer. Esta quinta-feira, Pedro Nuno Santos afirmou que "não está previsto" qualquer investimento adicional na empresa de serviço postal. "O que queremos é trabalhar com os CTT para um serviço de qualidade", disse.

O líder do PS justificou o facto de a compra de ações não ter sido divulgada publicamente na altura com a necessidade de "proteger o interesse nacional, garantindo que não ia haver inflacionamento dos preços".

Pedro Nuno Santos disse ainda que não há planos para reverter a privatização dos CTT, mas deixou críticas a esse processo, feito pelo Governo do PSD. "Fez uma privatização desastrosa, que lesou o interesse nacional, do Estado, dos portugueses. O PSD devia era estar preocupado em pedir desculpa pelo processo de privatização, em vez de estar preocupado com 0,24% de ações dos CTT", afirmou. 

O socialista respondia, assim, a Luís Montenegro, que o acusou hoje de "sacudir a água do capote" neste processo.

"Quero lamentar a forma como o líder do PSD decidiu fazer combate político", disse Pedro Nuno."Há limites, temos de respeitar os nossos adversários e eu respeito Luís Montenegro. Há coisas que não faço, desde logo atribuir ao meu adversário declarações que ele não fez", acrescentou.

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O recém-eleito secretário-geral do PS comentou desta forma, aos jornalistas, no Parlamento, a notícia da compra de 0,24% do capital dos CTT - uma aquisição que só agora foi conhecida.

De acordo com a própria Parpública, o objetivo inicial era chegar aos 13%, quase igualando a posição do então maior acionista, Manuel Champalimaud, mas isso acabou por não acontecer. Esta quinta-feira, Pedro Nuno Santos afirmou que "não está previsto" qualquer investimento adicional na empresa de serviço postal. "O que queremos é trabalhar com os CTT para um serviço de qualidade", disse.

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O líder do PS justificou o facto de a compra de ações não ter sido divulgada publicamente na altura com a necessidade de "proteger o interesse nacional, garantindo que não ia haver inflacionamento dos preços".

Pedro Nuno Santos disse ainda que não há planos para reverter a privatização dos CTT, mas deixou críticas a esse processo, feito pelo Governo do PSD. "Fez uma privatização desastrosa, que lesou o interesse nacional, do Estado, dos portugueses. O PSD devia era estar preocupado em pedir desculpa pelo processo de privatização, em vez de estar preocupado com 0,24% de ações dos CTT", afirmou. 

O socialista respondia, assim, a Luís Montenegro, que o acusou hoje de "sacudir a água do capote" neste processo.

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"Quero lamentar a forma como o líder do PSD decidiu fazer combate político", disse Pedro Nuno."Há limites, temos de respeitar os nossos adversários e eu respeito Luís Montenegro. Há coisas que não faço, desde logo atribuir ao meu adversário declarações que ele não fez", acrescentou.

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