Passos Coelho diz que faltou "decência" para justificar saída de Joana Marques Vidal
"Nestes anos de mandato, que a Constituição determina poder ser renovável, entendeu quem pode que a senhora procuradora deveria ser substituída. Não houve, infelizmente, a decência de assumir com transparência os motivos que conduziram à sua substituição", escreve Passos Coelho, num artigo de opinião publicado na quinta-feira no jornal 'online' Observador.
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O Presidente da República anunciou esta noite, no 'site' da Presidência, a escolha da procuradora-geral adjunta Lucília Gago para substituir Joana Marques Vidal, por proposta do Governo, como nova procuradora-geral da República.
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O ex-primeiro-ministro social-democrata, que propôs em 2012 a nomeação de Joana Marques Vidal para o cargo de PGR, defende que se preferiu a "falácia da defesa de um mandato único e longo para justificar a decisão".
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"A Constituição não contém tal preceito, e é público que um preceito desta natureza, há anos defendido pelo Partido Socialista, foi recusado em termos de revisão constitucional, sobra claro que a vontade de a substituir resulta de outros motivos que ficaram escondidos", acusou o antigo presidente do PSD.
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No seu artigo, Passos Coelho prestou ainda um reconhecimento público pela "acção extraordinária" que Joana Marques Vidal desenvolveu no topo da hierarquia do Ministério Público.
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