Seguro promete não aumentar impostos, Costa prefere ser "prudente"

Os dois candidatos adoptaram posturas diferentes em matéria fiscal. Seguro prometeu não subir impostos e baixar o IVA da restauração. Costa também admitiu que podia baixar esse imposto, mas preferiu ser prudente.
Paulo Duarte/Negócios
Bruno Simões 09 de Setembro de 2014 às 22:49

O líder do PS garantiu preto no branco que não aumenta impostos. "Posso garantir que não aumentarei a carga fiscal", nomeadamente "o IRS, o IRC, não aumentarei o IVA, e baixarei o IVA da restauração". Seguro deixou ainda uma promessa. "Demitir-me-ei se não houver outra alternativa".

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António Costa preferiu jogar pelo seguro. "Devemos ser prudentes neste momento. Se nada de anormal acontecer as legislativas serão daqui a um ano. Para termos a certeza de que aquilo que dissermos se vai manter temos de aguardar", sublinhou. De entre os vários questões que estão no ar, e que podem dar resposta à necessidade de subir impostos, Costa destacou o crescimento, o impacto da crise na Ucrânia e a interpretação do Tratado Orçamental.

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O autarca de Lisboa admitiu baixar o IVA da restauração, mas "dizermos mais que isso é ser imprudente. Baixei o IRS e o IMI na cidade de Lisboa porque houve condições". Porém, agora, "ninguém está em condições de prometer uma redução de carga fiscal".

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Ambos os candidatos disseram apoiar uma candidatura de António Guterres às eleições presidenciais, marcadas para 2016.

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