"Passou mais de mês e meio e ainda não aconteceu nada de real, nada de concreto para ajudar as vítimas e os familiares das vítimas", afirmou Luís Campos Ferreira, em declarações à agência Lusa.
Referindo-se às declarações do ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, em entrevista ao jornal Público, a condenar a atitude do PSD sobre os incêndios de Pedrógão Grande, Luís Campos Ferreira rejeitou qualquer "aproveitamento político".
"O Governo não tem vergonha porque acusa a oposição de aproveitamento político, mas tem feito uma gestão política indigna desta enorme tragédia humana que foi Pedrógão, feita de silêncios e de meias verdades", disse.
Na entrevista ao Público, Eduardo Cabrita afirma que "os portugueses sentem uma sensação de quase desprezo pela forma como o PSD tentou usar [Pedrógão] com intuitos políticos de curtíssimo prazo".
Passado um mês e meio, as ajudas "prometidas" ainda não chegaram às pessoas que "continuam de mãos vazias", disse Luís Campos Ferreira, criticando ainda o primeiro-ministro, António Costa, por "continuar a fazer anúncios" sobre a reforma da floresta.
O deputado frisou que as iniciativas legislativas, entre as quais projectos do PSD, sobre a reforma da floresta que foram aprovados no final da sessão, em Julho, tinham sido apresentadas há mais de um ano no parlamento.
O primeiro-ministro disse, na quinta-feira, que o Governo "vai mesmo avançar" com o cadastro florestal, investindo ainda no aumento das equipas de sapadores florestais.
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