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Brasil/Eleições: Uma urna impugnada em Lisboa por voto duplo de cidadão e duas outras substituídas

Os 59 votos que estavam dentro da urna corrompida tiveram de ser anulados.

Votação em Lisboa, eleições presidenciais Brasil
Votação em Lisboa, eleições presidenciais Brasil Marc Ricardo Silva/CMTV
02 de Outubro de 2022 às 18:59

O cônsul-geral do Brasil em Lisboa disse hoje que duas urnas tiveram de ser substituídas por problemas técnicos e uma outra foi impugnada com a anulação dos 59 votos, porque um cidadão votou duas vezes.

Ao longo do dia "registou-se um único incidente nas votações, um eleitor votou duas vezes, aproveitando-se de um momento, e imediatamente nós fomos notificados e entramos em contacto com o Tribunal Superior [Eleitoral] para as instruções de como proceder", afirmou Wladimir Waller Filho, em declarações aos jornalistas no local de votação.

A urna foi então "lacrada, considerada corrompida e a votação teve seguimento com urna de lona", acrescentou. Os 59 votos que estavam dentro da urna tiveram de ser anulados.

Ao mesmo tempo a adida da Polícia Federal em Lisboa e o seu adjunto "acompanharam o caso também, e o eleitor que participou nesse ato foi levado a uma sala, foi feito um boletim de ocorrência, que já foi transmitido à Polícia Federal no Brasil", adiantou ainda o diplomata brasileiro

Wladimir Waller Filho sublinhou que "o que foi feito é caracterizado como crime eleitoral, no artigo 309.º, e no Brasil a pena é de reclusão até três anos", ou seja, o cidadão que praticou o ato pode ir preso. Mas como se encontra no exterior, o cidadão brasileiro que praticou o ato foi "liberado, mas as notificações todas foram feitas", explicou o cônsul-geral.

"É muito importante frisar que o incidente ocorreu na presença de fiscais que acompanharam todo o processo, desde a verificação do que aconteceu, quer a conversa que eu tive com o juiz eleitoral em Brasília, e a instrução", sublinhou. Foi feita ainda uma "anotação em ata" daquela ocorrência adiantou.

Na manhã de hoje, também em Lisboa, segundo o cônsul, "duas urnas apresentaram um problema técnico, problema esse que não pôde ser sanado". Assim, ambas tiveram de ser substituídas por urnas de lona. "Isso gerou um pequena atraso, admitiu o cônsul-geral, explicando que só é possível a substituição de uma urna por uma de lona com a autorização do Supremo Tribunal Eleitoral.

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