Minuto-a-minuto: Coligação vence. PAN elege um deputado
Na noite eleitoral, a coligação Portugal à Frente ficou à frente, mas com menos votos que em 2011. E sem maioria. O PS perdeu. Costa não se demitiu. O PAN elegeu um deputado. E afinal foi a maior abstenção de sempre.
01h30 - Afinal a abstenção foi a maior. A noite terminou. Faltam apurar os dois deputados pelo círculo da Europa e dois pelo Fora da Europa. 01h21 -
01h15 - Contagem de votos acabou. Estão apuradas 3.092 freguesias. 36,83% foi a percentagem da coligação Portugal à Frente (a que se juntam 1,51% do PSD Madeira). O PS ficou com 32,38%. 10,22% foi a votação do Bloco e a CDU teve 9,27%.A coligação tem 104 deputados eleitos. O PS 85. O Bloco elegeu 19 e a CDU 17. O PAN é a nova força no Parlamento, com um deputado.
01h15 – Rui Tavares felicita a eleição de um deputado pelo partido Pessoas –Animais-Natureza. "Acabo de ver que o @Partido_PAN elegeu um deputado por Lisboa. Os meus parabéns e força para levarem algum pluralismo e ecologia à AR."
01h00 - O partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) anuncia a eleição de um deputado através das redes sociais. No Facebook, o PAN é o partido com mais seguidores. "Habemus deputado!", pode ler-se na publicação.
00h48 - PAN (Pessoas, Animais e Natureza) elegeu um deputado.
00h15 – Rui Tavares dá inicio às suas primeiras publicações na sua conta pessoal do Twitter onde agradece o apoio à coligação Livre/Tempo de Avançar. "Falhámos nos nossos objectivos e eu, pessoalmente, falhei também. Assumo-o inequivocamente", escreve na sua segunda publicação, sublinhando no entanto o seu orgulho na "honradez e honestidade" da candidatura dos dois partidos.
"Continua a fazer sentido uma prática partidária mais aberta, transparente e democrática", escreve. O líder da coligação Livre/Tempo de Avançar, de quem se esperava a eleição de pelo menos um deputado afirmou continuar "a acreditar numa esquerda libertária, ecológica e progressista, convergente e consequente".
00H10 - O secretário-geral do Partido Nacional Renovador, José Pinto Coelho, disse não ter dúvidas que um próximo governo PSD/CDS-PP "não durará quatro anos" face à oposição que terá e criticou "a mentalidade estúpida do voto útil", cita a Lusa.
23h48 - Heloísa Apolónia foi eleita pelo distrito de Setúbal. A principal candidata dos Verdes surgia em terceiro lugar, atrás de Francisco Lopes e Paula Barbosa.
23h47 -
23h30 - Pedro Passos Coelho começa a discursar. "A força política vencedora foi a coligação", assumiu, dizendo que os órgãos dos partidos vão reunir-se para uma proposta para formar Governo. "Faremos como nos compete o passo indispensável para que se possa comunicar ao sr. Presidente da República que a força política mais votada está disponível para formar Governo". 23h25
23h22
23h18
23h15 – "Mais uma vez, os mesmos continuam a ganhar e a controlar". A lamentação é de Nuno Moreira, cabeça de lista do partido Juntos Pelo Povo (JPP), cujas projecções da Intercampus e TVI apontavam às 20 horas uma possível eleição de um deputado, cenário que é agora afastado. Com uma votação provisória de 0,27%, quando faltam apurar 17 freguesias, Nuno Moreira comentou que os resultados são "apenas o início de um trabalho de continuidade", com a consciência que o seu partido fez "o melhor trabalho possível", cita a Lusa.
23h11 - Viana do Castelo e Santarém já fechou.
23h09 - Comentando o discurso do secretário-geral do PS, Marcelo Rebelo de Sousa destaca que o líder socialista não se quis comprometer. "Há sempre uma dose de dúvida no que vai na cabeça dos políticos para quem vê de fora", afirma. "António Costa, não tendo a certeza de uma coligação à esquerda, fica ali em cima do muro, agradando a moderados, dizendo que não se precipita para o chumbo [do Orçamento de Estado], mas agrada também ao sector mais radical, dizendo que não alinha com pontos que não sejam aqueles que definiu".
23h05 - Álvaro Beleza diz que chegou o momento para um debate sério no PS. "Não se compreenderia que não se fizesse um debate interno e ele vai existir. O Partido irá ter esse debate", afirmou, em resposta aos jornalistas.
22h57 - Guarda e Leiria também já fechou. 22h56 - Bloco de Esquerda já tem 14 deputados eleitos. 22H53
22h57 - Guarda e Leiria também já fechou.
22h56 - Bloco de Esquerda já tem 14 deputados eleitos.
22h53 - A votação em Vila Real já fechou. 22h43 -
22h53 - A votação em Vila Real já fechou.
22h52 -
O PS tem 32,28% dos votos, mas cresce menos de 150 mil. Isto é, ganha, para já, 10 deputados.
O PCP mantém os 11 deputados que tinha alcançado por esta altura em 2011, enquanto o Bloco de Esquerda tem mais 10, o salto mais relevante destas eleições, registando um crescimento de 248 mil para 479 mil votos.
22h22 - Contagem em Évora está terminada. 84.769 votantes deram um deputado ao PS, outro ao PSD e outro à CDU, os mesmos das eleições de 2011. 22h18 - O Bloco de Esquerda acaba de conquistar o nono deputado. Nas eleições de 2011 ficou com oito. Já tem mais um eleito do que nas legislativas anteriores. 22h13
22h22 - Contagem em Évora está terminada. 84.769 votantes deram um deputado ao PS, outro ao PSD e outro à CDU, os mesmos das eleições de 2011.
22h18 - O Bloco de Esquerda acaba de conquistar o nono deputado. Nas eleições de 2011 ficou com oito. Já tem mais um eleito do que nas legislativas anteriores.
22h11 - Maria Luís Albuquerque já foi eleita por Setúbal.
22h07 - Portalegre também fechado. As 69 freguesias do distrito revelam a mesma distribuição de mandatos de 2011: um para o PS e outro para o PSD (agora com o CDS). Em termos de votos, o PS cresce pouco mais de cinco mil, com a coligação Portugal à Frente a recuar dez mil. PCP recua quase 800 votos e o Bloco de Esquerda avança de 2,7 mil para 5,4 mil.
21h59 – Depois do Bloco de Esquerda, a CDU diz que votará contra a Constituição de um governo liderado por Passos Coelho. Jerónimo de Sousa afirmou em conferência de imprensa que "seria intolerável" que o Presidente da República o quisesse, contra a vontade popular. "Essa pretensão será derrotada a menos que o Partido Socialista a viabilize".
21h56 - Catarina Martins garante que não será pelo Bloco de Esquerda que a coligação conseguirá maioria. "A confirmar-se que a direita não tem maioria absoluta, se o Presidente da Republica convidar a coligação, saiba que o Bloco de Esquerda, que é um partido de palavra, vai rejeitar essa possibilidade".
21h56 - Com as 75 freguesias de Beja apuradas, o distrito está "fechado" e a distribuição de deputados é exactamente a mesma de 2011. Um deputado para PS, PCP e PSD (neste caso, coligado com o CDS-PP). Se olharmos de forma mais fina para a distribuição de votos, percebemos que o PS ganha cinco mil votos neste distrito, enquanto a coligação PSD/CDS-PP perde oito mil. O PCP perde cerca de 600 votos, enquanto o Bloco de Esquerda aumenta dois mil, embora não consiga eleger nenhum deputado.
21h53
21h52 - O líder da bancada parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, espera que "a direita não chegue à maioria absoluta". Em ambiente visivelmente de festa no quartel general do BE para esta noite eleitoral, Pedro Filipe Soares falou de um resultado dos bloquistas que vê "muita emoção", porque pode ser um "resultado histórico".
21h50 - O líder do maior partido da oposição em Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, felicitou a coligação Portugal à Frente pelo que considerou uma vitória "clara" e "merecida" nas eleições legislativas de hoje. "O presidente do Movimento para a Democracia (MpD), Ulisses Correia e Silva felicitou, há momentos, por telefone, o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, que liderou a Coligação PàF (Portugal à Frente)[...] pela vitória clara nas eleições legislativas", informou o partido em comunicado, citado pela Lusa.
21h48 - "Quem ganha as eleições governa", afirmou Assunção Cristas, do CDS, numa altura em que se especula sobre a viabilidade de entendimentos à esquerda. "Neste momento há um vencedor claro e há um derrotado claro: o Partido Socialista não atingiu nenhum dos seus objectivos. Inicialmente traçou como objectivo a maioria absoluta, não alcançou. Depois baixou a fasquia, mas traçou como objectivo vencer as eleições, não alcançou. Neste momento os dados mostram que há uma diferença significativa entre o primeiro e o segundo classificado destas eleições", acrescentou a actual ministra da Agricultura, em conferência de imprensa.
21h45 - "Uma vitória clara, expressiva e significativa", foram os adjectivos encontrados por Moreira da Silva para descrever a provável vitória da coligação PSD/CDS nas eleições deste domingo. O ministro social-democrata salientou ainda que enquanto "o PS ficou muito aquém dos seus objectivos", a vitória da coligação Portugal à Frente aconteceu "contra todas as expectativas".
Para Moreira da Silva, depois da "situação sem paralelo" que a coligação teve de enfrentar na última legislatura, "os portugueses revelaram uma grande maturidade quanto à estratégia que foi seguida" pela actual maioria governativa.
21h44
21h48 - Bragança também já fechou a contabilização dos votos nas suas 226 freguesias. Tal como o PSD já tinha conseguido em 2011, Portugal à Frente alcança dois deputados no distrito. O PS volta a eleger apenas um. A coligação perde cerca de 13 mil votos e o PS avança quatro mil. Tal como se observa noutros distritos, o Bloco de Esquerda mais de duplica a sua votação nas legislativas anteriores, de 1.738 para 3.858.
21h37 -
21h36 - Marinho e Pinto, líder do Partido Democrático Republicano (PDR) disse que a eleição de um deputado já seria uma vitória, destacando que "é um partido com meia dúzia de anos, e que enfrentou as dificuldades dos primeiros passos da política", não afastando no entanto uma análise interna aos resultados. Marinho e Pinto disse que o cenário desta noite era de "uma vitória dos extremos", que "temos que aceitar". "O povo português escolhe assim. Talvez não tenha uma maioria muito boa", afirmou. Sobre uma possível junção da esquerda, o líder do PDR, afasta essa possibilidade, defendendo que "o programa do Partido Socialista não tem nada a ver com a esquerda de protesto, mas está mais ligado ao PSD na União Europeia."
21h36 - O Bloco de Esquerda já elegeu dois deputados. Catarina Martins, pelo Porto, e Pedro Manuel Soares, pelo Porto.
21h30 - A contagem de votos de Castelo Branco está fechada. Os quatro mandatos ficaram distribuídos. PS elege Maria Hortense e Eurico Brilhante Dias. A coligação elegeu Manuel Barata Frexes e Álvaro Manuel Reis Batista.
Com todas as 120 freguesias do distrito apuradas, já é definitiva a distribuição de deputados, com dois para a coligação PSD/CDS e dois para o PS. São os únicos a conseguir eleger neste distrito. No que diz respeito a votos, a coligação perde cerca de 16 mil e o PS ganha apenas dois mil votos.
Com todas as 120 freguesias do distrito apuradas, já é definitiva a distribuição de deputados, com dois para a coligação PSD/CDS e dois para o PS. São os únicos a conseguir eleger neste distrito. No que diz respeito a votos, a coligação perde cerca de 16 mil e o PS ganha apenas dois mil votos.
21h26 - Pedro Passos Coelho e António Costa foram eleitos por Lisboa. Eram os cabeças de lista da coligação PSD/CDS-PP e do PS para o distrito e são os primeiros deputados a serem conhecidos deste círculo eleitoral.
Com 55 das 134 freguesias lisboetas apuradas (41%), a distribuição de votos coloca a coligação PSD/CDS-PP à frente, com 34,8% e o Partido Socialista com 32,8%. Significa que, para já, a coligação de direita está a perder cerca de 20 mil votos e o PS a avançar perto de sete mil. O Bloco de Esquerda está a duplicar a sua votação neste distrito, enquanto a CDU avança ligeiramente (500 votos).
21h17 -
"Esperemos que [a coligação PSD/CDS] não chegue à maioria absoluta porque isso muda completamente o cenário", sustenta Pedro Filipe Soares no que parece um abrir de portas a eventuais acordos de Governo à esquerda.
21h12 – Com os dados divulgados até ao momento, Marcelo Rebelo de Sousa admite, na TVI, que uma coligação entre PS e Bloco de Esquerda "é possível", apesar de acrescentar que seria uma " perplexidade nacional" que isso acontecesse num cenário de quase maioria absoluta da coligação.
21h10 - Os resultados continuam a sair. Telmo Correia, da coligação, foi eleito por Braga. Por Coimbra, Margarida Simões Lopes da coligação. E pela Guarda, António da Silva Peixoto. Por Leiria também já foi eleito, pela coligação, Feliciano José Barreiras Duarte. E pelo Porto, Marco António Costa e Emília Moreira Santos.
Pelo PS, José Vieira da Silva foi eleito por Santarém; Tiago Brandão Rodrigues por Viana do Castelo; José Pereira Carneiro pelo Porto; por Faro José Apolinário; por Coimbra Helena Maria de Oliveira Freitas; e em Braga já foi eleito o segundo deputado do PS Joaquim Barroso de Almeida Barreto.
20h58 - "O debate e a reflexão que existir a seguir tem de ser primeiro um confronto de ideias e não de pessoas. Isto não pode ser um partido de vaidades, egoísmos e interesses pessoais", afirmou o socialista Álvaro Beleza aos jornalistas no Hotel Altis, citado pela Lusa.
20h56
21h02
21h03
20h56 - Para Correia de Campos as projecções indicam que "agora abre-se todo um espaço muito importante que é um espaço de negociação para a formação de Governo". Assim, o antigo ministro da Saúde no Governo de José Sócrates parece considerar que há ainda espaço para os socialistas, mesmo que percam as eleições, possam tentar chegar a um acordo à esquerda.
O eurodeputado destaca que "a coligação provavelmente perderá a maioria" e justifica a vitória a provável vitória do PSD e do CDS porque "a coligação conseguiu convencer os portugueses de que não vai repetir as patifarias" que fez nos últimos quatro anos.
20h55 – "A nossa expectativa é que seja possível que o pais tenha uma maioria estável", ou seja, "que possamos formar um governo que tenha condições de governar com estabilidade nos próximos quatro anos". Palavras de Maria Luís Albuquerque, que garantiu à RTP que ainda não falou com Pedro Passos Coelho sobre a sua continuidade à frente do Ministério das Finanças. "Amanhã, a confirmarem-se os resultados, é mais um dia de trabalho", disse por seu lado José Pedro Aguiar-Branco.
20h54 - Pelo PS já estão eleitos três deputados. Além de Alexandre Quintanilha, pelo Porto, estão eleitos, já, Manuel Caldeira Cabral, por Braga, e Maria Manuel de Lemos Leitão Marques, por Viseu. Pela coligação, estão também já eleitos Moreira da Silva, Fernando Negrão e Maria Clara Gonçalves Marques Mendes, por Braga, Maria Teresa da Silva Morais, por Leiria, Teresa Leal Coelho, por Santarém, Carlos Abreu Amorim, por Viana do Castelo, Luís Manuel Morais Leite Ramos, por Vila Real, e por Viseu Leitão Amaro, Pedro Filipe dos Santos Alves, Inês Carmelo Rosa Calado Lopes Domingos.
20h54 - Pelo PS já estão eleitos três deputados. Além de Alexandre Quintanilha, pelo Porto, estão eleitos, já, Manuel Caldeira Cabral, por Braga, e Maria Manuel de Lemos Leitão Marques, por Viseu.
20h53 - 20h52 - Alexandre Quintanilha, cabeça de lista do PS pelo Porto, já foi eleito. Também José Pedro Aguiar-Branco, cabeça de lista da coligação, já foi eleito.
20h51 - Paulo Campos assegura que uma eventual disputa pela liderança do PS "é um cenário que não se coloca" e não dá por perdida a noite eleitoral porque "neste momento só tenho projecções". O antigo secretário de Estado das Obras Públicas iliba o actual secretário-geral socialista de responsabilidades por uma eventual derrota e garante que "António Costa fez uma grande campanha".
Noite eleitoral que o PS está a disputar. [liderança do PS] é cenário que não se coloca.
20h41 - Ana Drago, número dois do Livre/Tempo de Avançar pelo círculo de Lisboa, encara as projecções como indicativas de que "a direita perdeu a maioria absoluta e, nesse sentido, tem uma derrota esta noite".
20h40 - Para a CDU, resultados não traduzem uma vitória do PSD/CDS-PP mas sim uma perda da maioria absoluta da coligação. O partido desvalorizou ainda o facto de perder para o Bloco de Esquerda. "Eles ficam com menos espaço para continuarem, sem maioria absoluta. Sozinhos não têm condições para o fazer e é preciso alguém para o fazer. É preciso alguém que lhe dê esse auxílio e, da nossa parte, não o terão. Não podem fazê-lo sozinhos e, portanto, dificulta-os", afirmou Paulo Raimundo, membro da comissão política do comité central do Partido Comunista Português, citado pela Lusa.
20h38 - Rui Machete, que preferiu apresentar-se como um "militante muito contente" e não como o próximo ministro dos Negócios Estrangeiros, considerou que este foi um "belíssimo resultado" que traduz o reconhecimento "do trabalho feito pelo Governo". "Foi um grande sacrifício que o povo português fez e foi positivo ter sido reconhecido", disse, em declarações à SIC Notícias.
20h31
20h30 -
Ainda assim, o antigo braço direito de António José Seguro, anterior ex-secretário-geral socialista, garante que as consequências políticas para António Costa e para o PS "dependem dos resultados que tivermos". No entanto, Brilhante Dias rejeita que tenha faltado união no seio do PS.
20h16 – No Hotel Altis, a desilusão é evidente. "Estou em estado de choque", responde Ana Gomes. "Não sei qual é o resultado, vamos aguardar para ver. A última coisa que eu queria era concluir que menos que uma vitória da coligação isto é uma derrota do PS. Vamos aguardar", diz a eurodeputada.
"Não estou desiludida, estou com vontade de trabalhar mais", diz por seu lado Helena Roseta, que diz que veio dar apoio a António Costa perante a difícil missão de fazer pontes à esquerda. "As consequências principais [deste resultado] é perceber que não saímos deste impasse se não apresentarmos soluções novas. (..) A solução nova é os partidos de esquerda sentaram-se à mesa, ultrapassarem o trauma geracional", acrescenta.
20h21
20h17 - O PS mostra-se satisfeito pelo facto de as projecções indicarem que "a coligação perdeu a maioria que tinha ficando agora em minoria". Pela voz de Duarte Cordeiro, director de campanha do PS, os socialistas agradeceram aos portugueses pela "participação nestas eleições" que no Largo do Rato se acredita não garantir uma maioria parlamentar "para nenhuma das formações políticas". Duarte Cordeiro acaba, ainda assim por reconhecer que "o PS não atingiu os seus objectivos".
20h16
O que dizem os resultados provisórios? Apontavam para 233.669 votos para a Coligação Portugal à Frente, com 45,41%. Já o PS ficava-se pelos 31,47%, com o Bloco de Esquerda com 7,03% e a CDU com 5,96%.
Dos partidos pequenos, o PCTP/MRPP consegue, para já, a melhor votação, com 1,12%, seguido pelo PDR de Marinho e Pinto (1,08%) e PAN (0,71%).
Vale a pena reforçar que estes resultados são ainda muito provisórios – pouco mais de um terço dos votos apurados – e que haverá ainda muitas alterações até ao final da noite.
20h15 -
"Usando a média dos pontos centrais das projecções dos três canais, PSD+CDS só tiveram menos em 2005 e 1975. Mas ao contrário do que sucede à conclusão sobre o "arco da governação", isto exigirá actualização dos dados. Podem ainda ultrapassar resultados como o de 2009, 1985 e 1983."
20h12 - "Vai haver uma nova força no Parlamento", proclamou Rui Tavares claramente satisfeito pelo facto de as sondagens à boca das urnas apontarem para a possibilidade de o Livre/Tempo de Avançar conseguir assegurar a eleição de pelo menos um deputado. Rui Tavares considera que o crescimento das esquerdas à esquerda do PS terá de servir para "acabar com as políticas de austeridade.
20h09
"Mas uma coisa sabemos: o BE sai reforçado", disse Mariana Mortágua que garante que o BE poderá assim "defender salários, pensões e a dignidade do trabalho".
20h03
O PSD e o CDS estão "convictos" que quando os resultados estiverem apurados "Portugal tenha todas as condições para ter um Governo estável".
20h00 -
A sondagem à boca das urnas da Eurosondagem para a SIC também dá a vitória à coligação Portugal à Frente, mas sem maioria absoluta. PSD e CDS-PP deverão ter entre 36,4% e 40,2%. A mesma empresa dá um intervalo entre 29,5% e 33,1% para o Partido Socialista. Ou seja, a confirmarem-se estes valores, os intervalos de PS e da coligação não se cruzam. Também a Eurosondagem dá o Bloco de Esquerda à frente da CDU. O partido liderado por Catarina Martins terá entre 8,1% e 10,5%, enquanto os comunistas e os verdes terão entre 6,8% e 9%.
De acordo com os números da sondagem à boca das urnas avançada pela TVI, a coligação Portugal à Frente (PàF), vence as eleições legislativas conquistando entre 36,8% a 41,6% dos votos dos portugueses e elegendo entre 106 a 118 deputados. Já para o Partido Socialista (PS) ficou a segunda maior fatia de votos, com 29,5 – 33,9% dos portugueses a escolher o partido liderado por António Costa, que elege assim entre 77 a 89 deputados. Já o Bloco de Esquerda é, de acordo com os números apurados até às 20 horas, o terceiro partido mais votado com 8,4 – 12% dos votos, elegendo o maior grupo parlamentar da história do BE. Para coligação da CDU, os primeiros números atribuem entre 6,7 – 10,3% dos votos dos eleitores portugueses.
A coligação entre o PSD e o CDS (Portugal à Frente) venceu as eleições com 37,6% a 42,8% dos votos, segundo a sondagem à boca das urnas feita pela Aximage para a CMTV. O PS ficou assim na segunda posição com uma votação entre 29,7% e 34,9%. De acordo com esta sondagem divulgada pela CMTV, a CDU e o BE surgem praticamente empatados na terceira posição. Os bloquistas conseguem entre 7,8% e 11,5% enquanto a coligação entre o PCP e Os Verdes obtém entre 7,3% e 10,5%.
19h43 - 19h41 -
Evolução da participação eleitoral (presumindo média dos pontos centrais dos intervalos das projecções): http://t.co/AGHGB17EIC
19h34 - Catarina Martins, porta-voz do Bloco de Esquerda, à chegada da sede onde o partido irá reagir, disse estar satisfeita com a diminuição da abstenção, mas recusou-se a antever os resultados eleitorais e a sua respectiva tradução no número de deputados que serão eleitos pelo partido.
19h34 - Catarina Martins, porta-voz do Bloco de Esquerda, à chegada da sede onde o partido irá reagir, disse estar satisfeita com a diminuição da abstenção, mas recusou-se a antever os resultados eleitorais e a sua respectiva tradução no número de deputados que serão eleitos pelo partido.
19h27 19h25 – Num texto publicado na plataforma Esquerda.net, Ricardo Moreira, director da campanha do Bloco de Esquerda, reagiu às primeiras projecções dos números da abstenção entre 35% e 40%. "Sabemos que as projecções apontam para níveis historicamente baixos de abstenção. Isso é significativo não só porque há um milhão de ‘eleitores fantasma’, mas principalmente porque nos últimos anos 485 mil pessoas saíram do país e estão por isso impedidas de votar", afirmou Ricardo Moreira aos jornalistas. Para o dirigente do Bloco, esta subida na participação eleitoral mostra que "existe a vontade de participar e de escolher o futuro".
19h06 – A coligação acusa António Costa de ter violado a lei eleitoral. "A lei portuguesa diz claramente que não se pode fazer um apelo ao voto enquanto as urnas estiverem abertas. Eu não posso deixar de lamentar o comportamento do Dr. António Costa que fez um apelo claro ao voto. A nossa democracia tem 41 anos e dispensa este tipo de comportamentos", disse Pedro Mota Soares, do CDS, em conferência de imprensa. Já antes Matos Correia tinha lamentado a violação "clara" da lei eleitoral. António Costa declarou, à entrada do hotel Altis, acredita que haverá "clara maioria de portugueses que desejam uma mudança de Governo".
19h05 – Pedro Mota Soares afirma que os portugueses quiseram participar na eleição para "contribuir para que exista um vencedor claro". O candidato pelo Porto da coligação Portugal à Frente afirmou que acredita num bom resultado. "Gostava de vos lembrar que há um ano atrás esta mesma coligação concorreu a eleições europeias e não ganhou e há seis meses todas as pessoas, todos os analistas, toda a opinião, dizia que o Partido Socialista seria vencedor. A nossa expectativa agora é claramente diferente do que estava a acontecer há um ano atrás, é uma expectativa positiva, acreditamos num bom resultado da coligação", disse, em conferência de imprensa
19h03
19h01 - SIC, RTP e TVI fizeram uma projecção da abstenção. De acordo com a projecção Universidade Católica para a RTP, a abstenção ficou entre os 35% e os 40%. Segundo a estimativa da sondagem da SIC, a abstenção nas eleições legislativas de 2015 ficará entre os 36,9 e os 41,3%. A da TVI dá uma abstenção entre os 39% e 43%. Recorde-se que em 2011 ficou nos 42% e, em 2009, nos 40,3%.
19h00
18h40 - 18h38
18h20 - À chegada ao Hotel Altis, António Costa garantiu que só pensa num cenário: a vitória do PS até porque acredita que há uma "clara maioria de portugueses que desejam uma mudança de Governo". Costa mostrou-se satisfeito pelo facto de a campanha ter sido "mobilizadora", algo que o secretário-geral socialista justifica com a clara "diminuição da abstenção". "Os portugueses tiveram bem consciência de como estas eleições são decisivas", vincou o líder do PS.
Ao longo do dia os portugueses votaram para as eleições legislativas. Nos dados de votantes ao longo do dia houve indicação de que neste acto eleitoral mais pessoas tinham ido votar. Aguardam-se os números.
Os portugueses vão eleger 230 deputados à Assembleia da República para a próxima legislatura. Há mais de 9,6 milhões de eleitores resenceados no território nacional e no estrangeiro. Concorrem nas eleições para a XIII legislatura 16 forças políticas, havendo três coligações e 13 partidos.
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