Governo limita isolamentos apenas a quem testa positivo

Contactos de risco deixam de ser motivo para isolamento, segundo explicou na conferência de imprensa posterior ao Conselho de Ministros a ministra Mariana Vieira da Silva.
Mário Cruz
Catarina Almeida Pereira 17 de Fevereiro de 2022 às 13:27

Um contacto de risco vai deixar de ser motivo para isolar cidadãos e trabalhadores, segundo explicou esta quinta-feira a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva. O confinamento passará, assim, a ficar limitado a quem teste positivo.

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"Os confinamentos são apenas para as pessoas que testem positivo, tenham ou não sintomas", disse a ministra da Presidência, aos jornalistas.

O universo de "contactos de risco" tinha já sido substancialmente reduzido no início do ano, na medida em que as pessoas com a terceira dose já não precisam de ficar isoladas, mesmo que vivam com alguém que tenha testado positivo.

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Apesar das restrições que entraram em vigor no início de janeiro, as baixas atribuídas pela Segurança Social quadruplicaram no primeiro mês do ano.

DGS pode limitar mais

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Questionada sobre a possibilidade de acabar com o isolamento para os assintomáticos, medida já admitida pela diretora-geral da Saúde, a ministra remeteu para uma nova norma. Graça Freitas tinha ainda admitido a possibilidade de encurtar as baixas dos atuais sete para cinco dias.

A ministra não explicou exatamente quando é que as medidas hoje tomadas entram em vigor, mas disse que espera que os diplomas sejam promulgados com rapidez pelo Presidente da República.

Entre as outras medidas aprovadas esta quinta-feira estão o fim da recomendação de teletrabalho, dos limites de lotação em estabelecimentos comerciais, da exigência de certificado (exceto no controlo de fronteiras) e da exigência de teste negativo para acesso a grandes eventos, recintos desportivos, bares e discotecas.

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Mantém-se a exigência de teste negativo (salvo certificado de terceira dose ou recuperação) para visitas a lares ou a pacientes internados em estabelecimentos de saúde. Mantém-se ainda a obrigatoriedade do uso de máscara nos espaços interiores onde é exigida.

As medidas poderão ser levantadas daqui a cinco semanas.

Notícia atualizada às 13:56 com mais informação

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