Renegociação de concessões portuárias tem em conta investimentos
A ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, explicou esta terça-feira, 5 de Julho, no Parlamento que o Governo actual retomou a renegociação de contratos de concessão portuários não só para reduzir algumas rendas consideradas elevadas - designadamente numa auditoria recente do Tribunal de Contas - "mas também o aumento da competitividade e para captarmos mais–valias que possam existir".
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"Simultaneamente com as renegociações, detectámos necessidades de investimento que tem de ser feito, necessidades que são relevantes quando se prevê um aumento do tráfego marítimo mundial", frisou a responsável.
Ana Paula Vitorino deu o exemplo do Porto de Leixões, "onde é público e notório a necessidade de aumentar capacidade" dos terminais. "Estamos a ponderar alteração da lei para aumentar exigência do Estado relativamente às concessões mas simultaneamente acomodar investimentos, disse.
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No caso de Leixões, a ministra frisou que uma parte do investimento é no espaço físico e outra parte é em novos pórticos, que permitam "diminuir o tempo e, por essa via, diminuir o custo".
A responsável sublinhou que a estratégia para os portos passam por "serem mais conhecidos, serem interoperáveis em termos tecnológicos e
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terem mais capacidade". "É assim que nos tornamos mais atractivos".
Os objectivos, disse ainda, passam por "renegociar contratos de concessão, fazer aumentos de capacidade e aumentos de produtividade e simplificação administrativa".
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