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Portugal segura título de terceiro maior produtor de tomate da UE

Apesar de ter baixado para 10% a quota no ano passado fruto da diminuição da produção nacional, Portugal fica apenas atrás de Itália e Espanha.

Portugal é o terceiro maior produtor de tomate.
Portugal é o terceiro maior produtor de tomate. Paulo Pereira
25 de Agosto de 2025 às 11:47

Portugal mantém-se como o  terceiro maior produtor de tomates da União Europeia  (UE), ficando apenas atrás de Itália e Espanha, segurando um título que detém há mais de uma década, revelam dados publicados, esta segunda-feira, pelo .

À luz dos dados do gabinete de estatísticas europeu relativas à produção de frutas e vegetais em 2024, em termos de quantidades, os tomates lideram o "ranking" (com 16,8 milhões de toneladas colhidas, o que traduz um aumento de 5% face ao ano anterior).

Itália (36%) e Espanha (27%) foram, juntos, responsáveis por quase dois terços da produção de tomates na UE, com ambos a registarem um aumento dos volumes colhidos. Em sentido inverso, Portugal colheu menos (1,76 milhões de toneladas de tomates contra 1,81 milhões em 2023, segundo dados provisórios) e perdeu quota - baixou de 11,3% em 2023 para 10% em 2024.

Esse recuo não foi, contudo, suficiente para Portugal descer do terceiro lugar do pódio dos maiores produtores de tomate da UE, o qual ocupa há pelo menos uma década, segundo dados do Eurostat compilados pelo Negócios, guardando ainda uma distância segura do quarto maior: a Polónia (1,01 milhões de toneladas).

Em 2024, foram colhidos na UE 62,2 milhões de toneladas de produtos hortícolas frescos (incluindo melões), um aumento de 6% face aos 58,8 milhões de toneladas colhidas em 2023.

Espanha (14,8 milhões de toneladas), Itália (13,9 milhões de toneladas) e França (5,8 milhões de toneladas) foram os maiores produtores de produtos hortícolas frescos da UE, representando, em conjunto, 55% do total.

Já a produção de frutas, bagas e nozes da UE (excluindo citrinos, uvas e morangos) foi de 24,3 milhões de toneladas, refletindo uma descida de 2% face à quantidade colhida em 2023. Itália (5,4 milhões de toneladas), Espanha (4,3 milhões de toneladas) e Polónia (4,1 milhões de toneladas) figuraram como os maiors produtores, representando 57% do total da UE.

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