Airbnb oferece estadias gratuitas a 20.000 refugiados afegãos

Os refugiados afegãos poderão ter acesso gratuito a habitações disponibilizadas pela plataforma Airbnb. O anúncio foi feito esta terça-feira pelo CEO da empresa, Brian Chesky.
BLOOMBERG TV - Airbnb's Brian Chesky on Y Combinator's Success Stories
Bloomberg
24 de Agosto de 2021 às 16:13

Com dezenas de milhares de pessoas a tentar deixar o Afeganistão nos últimos dias depois dos talibãs terem tomado o poder, a Airbnb anunciou que vai acolher, de forma gratuita, 20.000 refugiados afegãos. Os custos das estadias serão pagos pela empresa aos proprietários que disponibilizem as suas habitações.

A oferta tem efeitos imediatos e é uma resposta a "uma das maiores crises humanitárias de nosso tempo", escreveu o CEO Brian Chesy na sua página do Twitter.  

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A empresa está em colaboração direta com ONG "no terreno" para apoio aos refugiados, através da Airbnb.org, que se dedica a disponibilizar casas a pessoas que foram afetadas por tragédias naturais ou outras crises.

"A partir de hoje [terça-feira], a Airbnb vai começar a alojar 20.000 refugiados afegãos globalmente de forma gratuita. Apesar de pagarmos por essas estadias, não podíamos fazer isto sem a generosidade dos nossos anfitriões", pode ler-se na página do Twitter do CEO.

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Starting today, Airbnb will begin housing 20,000 Afghan refugees globally for free.

While we will be paying for these stays, we could not do this without the generosity of our Hosts.

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Quem pretender disponibilizar as suas habitações poderá também entrar contacto com o CEO da plataforma que se compromete a intermediar o contacto com "as pessoas certas para fazer isso acontecer".

Já há muito tempo que os proprietários de imóveis do Airbnb são incentivados a disponibilizar as suas casas para pessoas em crise. A ideia começou em 2012, como resposta ao desastre provocado pelo furacão Sandy que atingiu Nova Iorque e que deixou 1.000 pessoas sem casa. Desde então, a companhia afirma ter ajudado mais de 75.000 pessoas, de acordo com a BBC.

"Espero que isto inspire outros líderes a fazer o mesmo. Não há tempo a perder", concluiu Chesky,

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