Amazon apresenta Ocelot como primeiro chip de computação quântica

Ocelot foi o nome dado pela Amazon ao seu primeiro chip de computação quântica. Empresa não quis ficar atrás das concorrentes Google e Microsoft.
Inês Pinto Miguel 27 de Fevereiro de 2025 às 19:14

A Amazon veio, novamente, mostrar que não quer ficar atrás da concorrência. A Amazon Web Services (AWS) apresentou esta quinta-feira, 27 de fevereiro, o seu primeiro chip de computação quântica, apelidado de Ocelot.

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Esta novidade chega depois da Microsoft ter apresentado avanços no mesmo campo, com o chamado Majorana 1, e da Google revelar o Willow em dezembro do ano passado.

O Ocelot foi desenvolvido pelo AWS Center for Quantum Computing, no Caltech, e foi desenhado para otimizar a correção de erros quânticos, atualmente um dos maiores desafios do setor. A AWS revelou que o Ocelot reduz os recursos necessários para a correção de erros em até 90%, o que lhe permite tornar a computação quântica mais viável a longo prazo. 

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A AWS começou o seu investimento em computação quântica em 2019, tendo arrancado o projeto a fornecer capacidades de processamento para as suas plataformas. 

Este chip de computação integra dois microchips de processamento quântico, estando os dois sobrepostos, permitindo-lhes um melhor desempenho para as tarefas a que se propõe.

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"O chip utiliza cat qubits, inspirados no famoso conceito do Gato de Schrödinger, que suprimem naturalmente certos tipos de erros e reduz a complexidade dos sistemas quânticos. É composto por dois microchips de silício integrados, com 14 elementos principais, incluindo qubits de dados, circuitos de estabilização e qubits para deteção de erros", indica a empresa liderada por Matt Garman.

Para já, o Ocelot é apenas um protótipo de laboratório, mas "representa um passo fundamental para o desenvolvimento de computadores quânticos completos e escaláves". 

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"Acreditamos que, para tornar os computadores quânticos práticos, a correção de erros quânticos tem de ser a prioridade. Foi isso que fizemos com o Ocelot. Não pegámos numa arquitetura existente para depois tentar incorporar a correção de erros: a correção de erros foi o requisito principal na escolha do nosso qubit", explica Oskar Painter, responsável da divisão Quantum Hardware da AWS.

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