Efacec leva electricidade a zonas rurais do Ruanda
Com quase 80% da sua facturação gerada nos mercados externos, a portuguesa Efacec acaba de ganhar mais um contrato internacional, desta vez numa nova geografia, o Ruanda, através da parceria que tem com um grupo tunisino com o qual tem em curso a execução de um contrato de subestações de alta tensão na Tunísia.
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No Ruanda, a tunisina STEG, que ganhou o concurso internacional lançado pela República do Ruanda para a construção de três novas subestações de 200KV, escolheu a Efacec para a realização do projecto de engenharia, fornecimento, supervisão e comissionamento destas três infra-estruturas em regime de "chave-na-mão".
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Este contrato tem um valor de cerca de 10,5 milhões de euros e um prazo de execução de 18 meses.
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Em causa está a construção de infra-estruturas que são essenciais para distribuir electricidade até às zonas rurais deste país africano, nomeadamente Rwabusoro, Mamba e Rilima.
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"A conquista deste projecto atesta, uma vez mais, as competências da Efacec. Esta nova prova de confiança representa um motivo de orgulho para nós. Vamos trabalhar continuamente para fazer chegar electricidade a todas as partes do globo", enfatizou Ângelo Ramalho, CEO da empresa portuguesa, em comunicado.
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De acordo com o mesmo documento, a obra a executar no Ruanda "será fundamental para escoar os 80MW produzidos na Central de Biomassa de Mamba para a rede eléctrica nacional".
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Actualmente, sublinha a Efacec, apenas 25% das famílias no Ruanda têm electricidade, sendo que o projecto em curso "faz parte da ambição do governo em conseguir, até 2018, que 70% das famílias no Ruanda tenham acesso a energia eléctrica".
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Maioritariamente detida por uma sociedade controlada pela empresária angolana Isabel dos Santos, a Efacec fechou o último exercício com uma facturação de 431,5 milhões de euros, dos quais 76% correspondem a exportações, com Angola a torna-se o principal mercado externo da empresa, ao ter gerado vendas de 48,5 milhões de euros.
E, pela primeira vez desde 2012, a Efacec voltou aos lucros: 4,3 milhões de euros em 2016, contra 20,5 milhões de euros de prejuízos no ano anterior.
(Notícia actualizada às 15:20)
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