Salvador de Mello: "Não acredito que teremos robôs a tratar pessoas"
O investimento em soluções tecnológicas tem sido transversal a todos os sectores. E apesar de os líderes das empresas realçarem os benefícios das novas soluções tecnológicas, defendem que há áreas específicas, e profissões, que não vão ser substituídas por máquinas, como no caso da medicina.
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Para Salvador de Mello, presidente da José de Mello Saúde, "a medicina será sempre um exercício muito humano. Não acredito que teremos robots a tratar pessoas", defendeu esta segunda-feira, durante o debate sobre os avanços tecnológicos no tecido empresarial, no âmbito da apresentação do estudo da IBM Global C-Suite.
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No entanto, sublinha que os "os robôs são uma oportunidade para o avanço tecnológico" e, por isso, o grupo está a investir nessa área para optimizar serviços. "Mas ainda estamos no início", explicou.
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Salvador de Mello explicou a que "gerir a vida das pessoas e as doenças das pessoas ao longo da vida vai implicar que o financiamento seja alterado também. Vai ter de haver modelos de financiamento de longo prazo, e partilha de risco. Estamos a prepararmo-nos para isso. Se vai vingar ou não, não temos a certeza", acrescentou.
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O sector dos media também tem sofrido fortes alterações com o desenvolvimento tecnológico. No entanto, para o novo presidente executivo da Impresa, "tal como não vai haver médicos robôs, não me parece que vá haver jornalistas robôs".
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Francisco Pedro Balsemão considera ainda que "há competências que se mantêm inalteradas. E não há razões para falar em alterações".
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