“Se isto pega moda”. Rui Rio comenta demissão do CEO da Galp

O antigo líder social democrata reagiu à saída de Filipe Silva de presidente executivo da petrolífera.
Mário Cruz / Lusa
Negócios 09 de Janeiro de 2025 às 12:55

O antigo presidente do PSD, Rui Rio, reagiu esta quinta-feira à demissão do CEO da Galp, Filipe Silva, que deixou o cargo após ter admitido perante a Comissão de Ética e Conduta da petrolífera a existência de uma ligação a uma subordinada não reportada.

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"Se esta coisa de um gestor ter de se demitir por causa de um relacionamento especial com uma colega pega moda, não será melhor rever já a projeção de crescimento da economia nacional em baixa?", escreveu o antigo líder social-democrata rede social X.

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Se esta coisa de um gestor ter de se demitir por causa de um relacionamento especial com uma colega pega moda, não será melhor rever já a projeção de crescimento da economia nacional em baixa? https://t.co/QsilEaREa4

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Segundo informação recolhida pelo Negócios, Filipe Silva terá reconhecido perante a Comissão de Ética e Conduta, onde foi ouvido de urgência na passada segunda-feira, a existência de uma ligação a uma funcionária que lhe reportava diretamente, ainda que não tenha admitido taxativamente existir uma relação amorosa entre ambos.

O eventual "conflito de interesses" conheceu a luz do dia após uma denúncia interna que dava conta da existência de uma relação pessoal não reportada entre Filipe Silva e uma diretora da companhia. O CEO afirmou ao ECO que não participou à Comissão de Ética qualquer relacionamento com quadros da Galp Energia, embora o código assim o exija havendo possibilidade de existirem situações geradoras de potenciais conflitos de interesses.

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No momento em que mais um CEO deixa a petrolífera - o quarto desde que Paula Amorim chegou ao conselho de administração - e com o negócio a crescer na Namíbia e no Brasil, a Galp pode ser alvo de uma investida de um potencial comprador. O Royal Bank of Canada (RBC) vê a cotada da bolsa de Lisboa como atrativa para uma operação de fusão e aquisição (M&A) e até indica um nome: a norte-americana Chevron.

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