BMW acelera adaptação das fábricas para produzir eléctricos em massa em 2020
Os próximos quatro anos são cada vez mais uma meta comum para os principais fabricantes automóveis na sua procura por tecnologias de mobilidade não combustíveis.
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Depois de, já esta quinta-feira, a Jaguar Land Rover ter anunciado que só produzirá carros eléctricos ou híbridos a partir de 2020, agora é a vez de a alemã BMW anunciar a intenção de produzir veículos eléctricos em grande escala até esse mesmo ano.
Segundo a Reuters, até 2025 a empresa conta ter 12 modelos diferentes de carros eléctricos, estando agora a preparar as suas fábricas para as adaptar ao fabrico destes veículos na eventualidade de a procura por este género de carros vir a disparar.
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"Até 2025, ofereceremos 25 automóveis electrificados – 12 dos quais totalmente eléctricos," afirmou hoje o CEO da marca, Harald Krueger, em Munique. A empresa, que lançou o primeiro eléctrico i3 em 2013, acrescentou que esses novos veículos terão uma autonomia de até 700 quilómetros com uma carga.
Já na quarta-feira, outra marca de automóveis, a Nissan, anunciou uma nova versão do seu veículo eléctrico Leaf, em mais uma tentativa das companhias ditas tradicionais no sector ganharem terreno à empresa-bandeira da electrificação automóvel, a Tesla, que actualmente produz o Model 3, o mais acessível à carteira dos compradores até ao momento.
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Apesar da evolução na autonomia das baterias, este continua a ser o principal obstáculo à expansão da tecnologia eléctrica nos carros, já que encarece o preço final, valendo entre 30% e 50% do valor a que o veículo sai do stand. A bateria e o motor rondam os 16 mil dólares, enquanto um motor a gasolina tradicional ronda os 5 mil dólares, contabiliza aquela agência noticiosa.
A pressionar a adopção de tecnologias menos poluentes estão as pretensões de várias cidades de impedir a circulação de veículos a diesel, o que levou a indústria alemã e as autoridades germânicas a aprovar a estratégia para o gasóleo, que passa por substituir por veículos novos e menos poluentes os de tecnologia obsoleta, além de reduzir através de um software os carros já em circulação.
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Analistas do Barclays esperam que os investimentos no sector das baterias venham a tornar a tecnologia mais barata, alcançando a paridade de preço dos veículos eléctricos com os "irmãos mais velhos" do combustível entre 2020 e 2030, o que faz o ING esperar que o mercado automóvel europeu se torne, em 2035, totalmente eléctrico.
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