A Stellantis calcula o impacto com as tarifas dos EUA sobre carros importados em aproximadamente 1,5 mil milhões de euros em 2025, dos quais 300 milhões foram já incorridos até junho.

A atualização da "fatura" foi feita esta terça-feira pela pela dona das fabricantes Peugeot, Fiat e Citroën com a apresentação dos resultados do semestre impactados não só pelas tarifas, mas também por flutuações cambiais desfavoráveis e quedas nos volumes da indústria europeia de veículos comerciais ligeiros, segundo a empresa.

A quarta maior fabricante de automóveis do mundo encaixou receitas de 74,3 mil milhões de euros entre janeiro e junho, ou seja, menos 13% do que no período homólogo, sobretudo devido à quebra da procura na América do Norte. Já os prejuízos ascenderam a 2,3 mil milhões de euros no primeiro semestre, como divulgado também há uma semana, aquando da publicação dos resultados preliminares, não auditados.

"Apesar dos resultados financeiros desafiantes, a Stellantis está a posicionar-se ativamente para um futuro mais forte através de mudanças estratégicas de liderança e de um foco renovado", refere a fabricante automóvel.

A Stellantis tem, desde 23 de junho, um novo CEO, o italiano Antonio Filosa, que sucedeu ao português Carlos Tavares.