Costa: Se auditoria concluir má gestão no Novo Banco, Fundo de Resolução pode pedir reembolso
O primeiro-ministro defendeu nesta quarta-feira que se a auditoria ao Novo Banco concluir que houve má gestão, o Fundo de Resolução "tem toda a legitimidade" para pedir a devolução do dinheiro.
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"Se a auditoria concluir que houve má gestão, o Fundo tem toda a legitimidade para agir no sentido da recuperação do dinheiro que desembolsou e que não tinha de desembolsar", afirmou António Costa, nesta quarta-feira, 20 de maio.
"Se a auditoria concluir que houve má gestão, o Fundo tem toda a legitimidade para agir no sentido da recuperação do dinheiro que desembolsou e que não tinha de desembolsar", afirmou António Costa, nesta quarta-feira, 20 de maio.
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Na resposta, o primeiro-ministro disse ainda que "sendo o fundo financiado pelos outros bancos, acredito que esses não estejam propriamente disponíveis para financiar a má gestão do Novo Banco".
No que diz respeito ao Governo, o papel que tem aqui não é injetar dinheiro no Novo Banco, mas emprestar dinheiro ao Fundo de Resolução. "Se e esse dinheiro injetado no Novo Banco foi mal injetado, com certeza que o Fundo terá de retirar daí as necessárias ilações", afirmou António Costa.
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Segundo o chefe de Governo, das injeções feitas no Novo Banco 32% foram feitas através do empréstimo do Estado, 13% das contribuições do banco e 55% de investimentos privados.
Além disso, disse Costa, o Estado já recebeu do Fundo de Resolução cerca de 500 milhões de euros em pagamento de juros, pelos montantes emprestado.
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O primeiro-ministro respondia ao líder do PSD, Rui Rio, que afirmou que a "fatura em impostos com o Novo Banco são 7 mil milhões de euros" e criticou que a justiça não tenha conseguido julgar ou punir os responsáveis "pelo maior crime de colarinho branco em Portugal".
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