Santos Silva vende na OPA quatro quintos da posição no BPI

O ainda "chairman" do banco foi um dos que vendeu parte da sua posição na oferta pública lançada pelos catalães do CaixaBank. Maria Celeste Hagatong e Manuel Ferreira da Silva, de saída da administração, também alienaram as acções em carteira.
Paulo Duarte/Negócios
Paulo Zacarias Gomes 10 de Fevereiro de 2017 às 19:55

O ainda presidente do conselho de administração do BPI, Artur Santos Silva, reduziu a sua participação no banco em quatro quintos, passando de deter 500 mil acções para 100 mil títulos.

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A alteração foi comunicada esta sexta-feira, 10 de Fevereiro, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). 

A operação de Santos Silva – que com a entrada da nova administração passará a presidente honorário do banco - tem data de 8 de Fevereiro e foi realizada ao preço estabelecido na oferta, de 1,134 euros por título. Com o ainda "chairman", cerca de duas dezenas de outras pessoas qualificadas ou administradores comunicaram também alterações nas suas participações no banco.

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Foram os casos, por exemplo, de Maria Celeste Hagatong e de Manuel Ferreira da Silva, que estão de saída da administração que, com o reforço dos catalães, virá a ser presidida por Pablo Forero. Celeste Hagatong vendeu todas as 477.835 acções que detinha e Ferreira da Silva também alienou todos os títulos em carteira (670 mil), conservando no entanto 358.530 opções.

José Pena do Amaral e João Pedro Oliveira e Costa, que deverão manter-se como vogais do futuro conselho de administração, também "zeraram" as suas posições. Pena do Amaral mantém 358.530 opções de compra de acções.

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E Alfredo Rezende de Almeida, cujo nome não consta do comunicado do BPI que apresenta os nomes para a nova administração e comissão executiva, também reduziu: de 2,25 milhões de acções para 10 mil.

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