"Vai ser preciso coragem" para resolver casos que levam às imparidades no Novo Banco
A comissão de acompanhamento da venda do Novo banco à Lone Star garante que tem questionado os auditores do banco sobre o nível de imparidades registadas anualmente. Questionou em 2017 a PwC e este ano a EY, os auditores do Novo Banco. "Os critérios das provisões são os critérios dos auditores, do banco, e é usual perguntar se nas contas estão todas as imparidades, mas neste caso perguntei se não há imparidades a mais", garantiu José Rodrigues de Jesus, que deu de seguida a resposta: "Não".
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Este responsável, que está a ser ouvido na comissão de Orçamento e Finanças, acrescentou mesmo que "ainda há imparidades para fazer", apesar da economia ter melhorado.
E explicou mesmo, sem citar devedores, que "há casos muito maus. Mesmo muito maus e tendem a piorar, estão a degradar-se". E vai mais longe: "há casos em que é preciso ter coragem para os resolver. O Fundo de Resolução e o banco têm nas suas mãos alguns casos em que é preciso ter coragem para os resolver".
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Admitiu mesmo que "há casos que um dia vão ter de ser tratados pelo Fundo de Resolução e o banco e não sei como vão ser tratados. Vai ser preciso coragem para tratar esses casos".
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