Vieira Monteiro pede mais esclarecimentos sobre venda do Novo Banco
António Vieira Monteiro tem uma dúvida sobre o actual processo de venda do Novo Banco porque não sabe se o caderno de encargos é o mesmo que existiu no primeiro concurso internacional, cancelado em Setembro de 2015.
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"Se [o novo processo] obedecer a princípios diferentes [do primeiro], obriga a um novo caderno de encargos e a uma nova abertura do processo", indicou Vieira Monteiro na conferência de imprensa de apresentação de resultados dos primeiros nove meses do ano.
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O Novo Banco está, neste momento, a ser vendido. O antigo secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, lidera o processo de alienação da instituição financeira, por contratação do Banco de Portugal, tendo iniciado procedimentos em paralelo que podem conduzir a um de dois fins: ou uma venda directa a um investidor estratégico ou a dispersão do capital por vários investidores.
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Esta sexta-feira têm de ser entregues as ofertas vinculativas para quem quer mesmo participar no processo.
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Não foi divulgado publicamente um caderno de encargos neste processo, iniciado em Janeiro, ao contrário do que aconteceu no primeiro concurso internacional, lançado em Dezembro passado e cancelado em Setembro. O Santander participou neste concurso mas acabou por não ser um dos finalistas.
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Neste momento, o Santander Totta assume-se como estando concentrado no crescimento orgânico mas não descarta aquisições. É a posição do banco há vários anos, incluindo antes da aquisição do Banif no âmbito da resolução.
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Certo é que, nos procedimentos actualmente em curso para o Novo Banco, o Santander Totta não está presente. Nem na venda directa (sabe-se que são apenas quatro e não inclui o banco português) nem na alienação a investidores em mercado.
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