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Alternativas para o futuro do BPI

O BPI tem três opções de desenvolvimento futuro em cima da mesa. A exclusão do processo de venda do Novo Banco deve reduzir o leque de alternativas. No limite, o banco pode ficar como está. Mas terá de reduzir exposição a Angola.

BPI balcão
BPI balcão Bruno Simão
07 de Abril de 2015 às 00:01

1. Adquirir Novo Banco é mais difícil

O interesse do BPI na compra do Novo Banco foi a primeira alternativa de desenvolvimento futuro conhecida publicamente. No entanto, a decisão do Banco de Portugal de excluir a oferta do grupo de Fernando Ulrich torna esta opção mais difícil de concretizar. Isto apesar de o BPI estar a preparar a contestação à deliberação do supervisor. Outro obstáculo à ambição de adquirir o Novo Banco é o facto de os dois maiores accionistas do BPI, CaixaBank e Isabel dos Santos, preferirem outras soluções.

2. Caixabank fica a mandar com OPA

Um mês e meio depois de o BPI ter manifestado interesse oficial na compra do Novo Banco, o CaixaBank anunciou uma OPA ao banco de Fernando Ulrich. Se a oferta tiver sucesso, o grupo catalão ficará a mandar no BPI, já que terá mais de 50% do capital e poderá exercer a plenitude dos seus direitos de voto. Esta alternativa depende da vontade dos accionistas, que terão de decidir se desblindam os estatutos (passo que exige o apoio de Isabel dos Santos) e vendem as acções. A administração do BPI reclama a subida do preço da OPA.

3. Fusão com BCP está para ser analisada

Depois da OPA do CaixaBank, Isabel dos Santos convidou o BPI e o banco catalão a analisarem uma eventual fusão com o BCP. A empresária angolana prefere esta opção pelo facto de criar uma instituição líder no mercado português e reforçar o peso angolano na estrutura accionista. O BPI tem este convite na sua agenda de temas a analisar, pelo que ainda não respondeu ao convite. Para que esta operação seja viável é imprescindível o apoio do CaixaBank.

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