Bankinter Portugal cresce 19% no primeiro trimestre e reforça peso nas contas do grupo
O projeto Universo, desenvolvido em parceria com a Sonae, tem-se destacado na operação portuguesa do banco espenhol. No geral, o Grupo Bankinter conseguiu, no primeiro trimestre do ano, lucros de 270,1 milhões de euros.
O Bankinter Portugal arrancou o ano com um forte desempenho, registando um resultado antes de impostos de 56 milhões de euros no primeiro trimestre, o que representa um crescimento de 19% face ao mesmo período do ano passado. De acordo com um comunicado enviado esta manhã às redações pelo banco espanhol, a operação portuguesa representa já 14,8% dos lucros antes de impostos do Grupo Bankinter, reforçando o seu peso estratégico.
O crescimento sustentado da atividade em Portugal reflete-se também na evolução das principais rubricas do balanço. Os recursos de clientes cresceram 19%, alcançando os 9.000 milhões de euros, enquanto os recursos geridos fora de balanço – como fundos de investimento, fundos de pensões e gestão de patrimónios – subiram 12%, atingindo igualmente os 9.000 milhões de euros. A carteira de crédito soma atualmente 10.000 milhões de euros.
Entre os destaques da operação portuguesa está o projeto Universo, desenvolvido em parceria com a Sonae, que tem vindo a ganhar tração no mercado do crédito ao consumo. O banco indica que a aposta em soluções tecnológicas e na melhoria da experiência do cliente está também a contribuir para uma projeção de crescimento sustentado a médio prazo.
No conjunto do Grupo, o Bankinter alcançou um lucro líquido de 270,1 milhões de euros no primeiro trimestre de 2025, o que representa um aumento de 34,5% em relação ao período homólogo. A rentabilidade (ROE) atingiu os 18,8%, com um rácio de eficiência de 36,76%, mantendo o banco na liderança entre os pares em Espanha.
O Bankinter indica ainda que continua a reforçar a sua presença em todas as geografias e linhas de negócio, com a carteira de crédito a crescer 4,8% e os recursos de clientes a subirem 12,8%. A operação em Portugal, juntamente com a da Irlanda, já representa 18% dos resultados antes de impostos do grupo.
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