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Espírito Santo vendem parte do negócio do Banque Privée

O Banque Privée Espírito Santo, que tem vários clientes com aplicações no GES em incumprimento, vendeu parte do negócio ao banco suíço CBH – Compagnie Bancaire Helvétique. A operação abrange uma fatia “dos clientes nas regiões da Península Ibérica e da América Latina”.

BES Ricardo Salgado José Maria Ricciardi
BES Ricardo Salgado José Maria Ricciardi Miguel Baltazar/Negócios
22 de Julho de 2014 às 19:07

O Banque Privée Espírito Santo (BPES), controlado a 100% pelo Espírito Santo Financial Group, "holding" financeira do Grupo Espírito Santo, vendeu parte do seu negócio ao banco suíço CBH – Compagnie Bancaire Helvétique, informou a instituição financeira em comunicado.

Em causa está "uma parte dos clientes [do BPES] nas regiões da Península Ibérica e da América Latina", adiantou a instituição gestora de fortunas. No entanto, o banco não esclarece se entre estes clientes estão alguns dos investidores em papel comercial da Espírito Santo International e da Rioforte cujos reembolsos estão suspensos.

"As semelhanças culturais e em termos de funcionamento de ambos os bancos, deverão assegurar uma continuidade em matéria de serviço de alta qualidade e proximidade a que os clientes do BPES estão acostumados. A CBH e o BPES comprometem-se a trabalhar em estreita colaboração para alcançar as condições ideais para promover a transferência de clientes, estando esta sujeita a algumas condições", refere o comunicado do banco do ESFG.

José Manuel Espírito Santo (ao meio, na foto), antigo administrador do BES e presidente do BPES, acredita que a venda ao CBH é "uma excelente solução, que permite defender, da melhor forma, os interesses dos nossos clientes e dos nossos colaboradores", adiantou, citado em comunicado.

Já o presidente executivo do CBH, Philippe Cordonier, citado na mesma nota, afirma que esta aquisição "é um passo importante no desenvolvimento e na expansão do banco para os mercados da América Latina e da Península Ibérica" e sublinhou a sua satisfação por "integrar a nova equipa, com quem partilhamos uma visão estratégica semelhante, focada no relacionamento de proximidade com os clientes".

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