Estado exige garantia bancária ao comprador do banco da Caixa no Brasil
Depois de pedir um pagamento inicial de cerca de 2 milhões de euros a quem ficar com o banco da CGD no Brasil, o Estado exige agora que o comprador apresente uma garantia bancária.
Depois de determinar que o comprador do banco da Caixa Geral de Depósitos (CGD) no Brasil deve avançar com um pagamento inicial de perto de 2 milhões, o Executivo definiu agora que este terá também de apresentar uma garantia bancária.
"Determina que o proponente [comprador] selecionado para a aquisição das ações representativas de até 100% do capital social do Banco Caixa Geral - Brasil, S. A., preste uma garantia bancária à primeira solicitação", de acordo com o despacho publicado esta sexta-feira, 25 de outubro, em Diário da República. De acordo com o Executivo, o valor desta garantia vai correspondenter "à diferença entre o montante global do preço oferecido e o montante da prestação pecuniária inicial", referindo ainda que esta pode "ser substituída por outro instrumento considerado adequado a servir a mesma finalidade". "A referida garantia bancária ou instrumento considerado adequado devem ser prestados de acordo com o modelo e demais termos e condições a definir por despacho do Ministro das Finanças", lê-se também no despacho. Este pagamento "deve ser efetuado até ao momento da celebração dos instrumentos jurídicos relativos à venda direta" de maneira a que "os investidores selecionados que apresentaram propostas vinculativas de aquisição possam adotar atempadamente as diligências necessárias". Na corrida estão o Banco Luso-Brasileiro, do grupo Amorim, o Banco ABC Brasil e o fundo Artesia. Os interessados em ficar com o Banco Caixa Geral têm até às 17:00 do dia 25 de novembro para entregarem propostas vinculativas.
"A referida garantia bancária ou instrumento considerado adequado devem ser prestados de acordo com o modelo e demais termos e condições a definir por despacho do Ministro das Finanças", lê-se também no despacho.
Este pagamento "deve ser efetuado até ao momento da celebração dos instrumentos jurídicos relativos à venda direta" de maneira a que "os investidores selecionados que apresentaram propostas vinculativas de aquisição possam adotar atempadamente as diligências necessárias".
Na corrida estão o Banco Luso-Brasileiro, do grupo Amorim, o Banco ABC Brasil e o fundo Artesia. Os interessados em ficar com o Banco Caixa Geral têm até às 17:00 do dia 25 de novembro para entregarem propostas vinculativas.
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