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Faria de Oliveira sublinha que bancos têm de ver fintech como parceiras

A banca vai mudar. O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) admite que há ameaças, mas evidencia a possibilidade de novas parcerias para as instituições financeiras.

Miguel Baltazar
29 de Novembro de 2017 às 10:33

Não é segredo que a banca vai passar a ter novos concorrentes. Ou start-up financeiras ou grandes companhias tecnológicas, como o Google ou o Facebook, vão estar no mesmo mercado que as instituições financeiras tradicionais. O enfoque tem é de ser a busca de parcerias, defende o líder da Associação Portuguesa de Bancos (APB).

"As ‘start-up’ financeiras surgem como importantes parceiros potenciais. Traz grandes vantagens a ambas as partes. Fazem todo o sentido plataformas de diálogo", afirmou Fernando Faria de Oliveira esta quarta-feira, 29 de Novembro, no Fórum Banca, evento que decorreu em Lisboa.

"A competição entre bancos e não bancos pode ser saudável para o mercado e deve ser incentivada", disse o antigo presidente da CGD, acrescentando que as instituições financeiras "estão consciente de que aparecimento de novos clientes comporta ameaças, pois são ágeis e proporcionam boas interacções digitais que são atraentes para os consumidores".

"Mas mais do que o desafio, os bancos olham para as mudanças no comportamento dos consumidores como uma oportunidade que têm de aproveitar", afirmou o responsável da associação que representa a banca nacional.

A colaboração com outras empresas é, portanto, um passo crucial para a banca. "Os bancos poderão prestar serviços de que não são proprietários, mas parceiros", acrescentou o presidente da APB esta quarta-feira.

Certo é que, para Faria de Oliveira, o espaço comum que banca tradicional e novos concorrentes vão partilhar, até pela entrada em vigor da nova directiva dos pagamentos, tem de ser sob um "contexto regulatório comum".

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