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Fitch melhora perspetiva sobre "ratings" do BCP e da Caixa Geral de Depósitos

A agência de notação financeira destaca a resiliência da qualidade dos ativos e da rentabilidade do BCP e da Caixa Geral de Depósitos desde o início da crise pandémica.

banca banqueiros paulo macedo
banca banqueiros paulo macedo Miguel Baltazar
11 de Outubro de 2021 às 18:29

A Fitch melhorou a perspetiva sobre os "ratings" do BCP e da Caixa Geral de Depósitos (CGD), reafirmando a notação de ambas as instituições financeiras. As decisões foram comunicadas esta segunda-feira, 11 de outubro, pela agência de notação financeira.

No caso do banco liderado por Miguel Maya, o "outlook" passou de negativo para estável, tendo o 'rating' sido mantido em BB, que corresponde ao segundo nível da categoria de investimento especulativo (o chamado "lixo"). "A revisão do 'outlook' reflete sobretudo a resiliência da qualidade dos ativos e da rentabilidade do BCP desde [o início] da crise pandémica, suportado por um modelo de negócio eficiente e bastante diversificado", pode ler-se na nota divulgada esta segunda-feira pela Fitch.

A previsão da Fitch é de que o banco será "capaz de gerar lucros antes de imparidades suficientes para absorver imparidades adicionais" devido a uma deterioração na qualidade dos ativos em Portugal e ao potencial impacto de um aumento das provisões para riscos legais na Polónia. 

Esta alteração considera ainda o facto de "os riscos de curto prazo para as perspetivas económicas de Portugal terem diminuído". 

No caso do banco estatal, a perspetiva foi também revista em alta, de negativa para positiva, com a Fitch a afirmar o "rating" em BB+ (primeiro nível de "junk" - ou seja, a apenas um 'notch' para entrar na categoria de investimento de qualidade). Esta mudança "reflete a resiliência e melhoria da qualidade dos ativos na CGD e uma rentabilidade relativamente estável desde [o início] da crise pandémica", pode ler-se numa outra nota sobre o banco do Estado.

Os analistas esperam também que a Caixa seja capaz de absorver futuros impactos devido a uma possível deterioração na qualidade dos ativos. A revisão "reflete ainda a melhoria nos níveis de capitalização, que prevemos que continuem a superar de forma significativa" os de outros bancos nacionais e de média dimensão no sul da Europa.

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