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Lucro do Banco Montepio sobe 6,7% para 34 milhões de euros

Margem financeira caiu. Comissões cresceram mas não compensaram. Resultado antes de impostos desceu, mas a tributação caiu ainda mais, permitindo uma melhoria do lucro.

Pedro Leitão, CEO do Banco Montepio, na Conversa Capital em Fevereiro de 2025.
Pedro Leitão, CEO do Banco Montepio, na Conversa Capital em Fevereiro de 2025. Vítor Mota
07 de Maio de 2025 às 09:34

O Banco Montepio registou um lucro de 34,2 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, o que representa um crescimento de 6,7% face ao período homólogo, informou em comunicado a instituição financeira liderada por Pedro Leitão.

O resultado operacional caiu 15,6% face a março de 2024, mas os impostos pagos desceram para 10 milhões de euros - menos de metade do valor pago há um ano - e contribuindo para a melhoria do resultado líquido. O banco não explica esta descida da tributação.

O produto bancário atingiu 104,5 milhões (menos 16,2%), com a margem financeira a cair 13,7% para 85,6 milhões de euros, refletindo a descida das taxas de juro diretoras do Banco Central Europeu (BCE). As comissões a crescerem 8,6% para 32,9 milhões.

44,2Lucro antes

de impostos

No primeiro trimestre o resultado antes de impostos atingiu 44,2 milhões de euros, tendo caído 15,6% face ao período homólogo.

O crédito a clientes aumentou 3,7% para 12,3 mil milhões de euros.

O volume de depósitos subiu 11,7% para 15,3 mil milhões de euros.

Os custos operacionais totalizaram 70,8 milhões de euros, acima dos 64,3 milhões apurados no período homólogo, "refletindo os acréscimos dos custos com pessoal, dos gastos gerais administrativos e das depreciações e amortizações", explica a instituição.

10Impostos pagos
De janeiro a março de 2025 o banco pagou 10 milhões de euros em impostos. É menos de metade dos 20,3 milhões tributados no período homólogo.

O banco viu aumentada a sua quota na garantia pública de apoio aos jovens no crédito à habitação. O valor inicial atribuído à instituição - 5 milhões de euros - ficava proporcionalmente muito abaixo da sua quota, tendo sido "recentemente aprovado o reforço da garantia de carteira ao Banco Montepio pelo montante adicional de 55 milhões de euros".

Em fevereiro passado, em entrevista ao Negócios e Antena 1, o CEO Pedro Leitão já tinha mostrado deceção com os números da garantia pública. 

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