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Miguel Horta e Costa abandona gestão do Haitong

O antigo presidente da PT, Miguel Horta e Costa, saiu da administração do Haitong Bank, antigo BES Investimento. O banqueiro vai reformar-se e deixa vago o lugar de vice-presidente da instituição liderada por José Maria Ricciardi.

11 de Maio de 2016 às 18:17

Miguel Horta e Costa abandonou a administração do Haitong Bank, antigo BES Investimento, onde ocupava o lugar de vice-presidente, informou a instituição em comunicado publicado esta quarta-feira no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. O banqueiro vai reformar-se e deverá manter-se ligado ao banco.

"O Haitong Bank, S.A. informa que o Senhor Dr. Miguel António Igrejas Horta e Costa apresentou renúncia ao cargo de vice-presidente do conselho de administração do banco", refere o documento sem especificar a data em que a renuncia será efectiva e as razões que levaram o banqueiro a sair da administração liderada por José Maria Ricciardi.

Segundo adiantou fonte oficial do Haitong Bank ao Negócios, Miguel Horta e Costa decidiu sair do Haitong Bank para se reformar. No entanto, o banqueiro poderá continuar ligado à instituição, uma vez que foi convidado a integrar um comité de aconselhamento estratégico, órgão a criar em breve.

Há dez anos que Miguel Horta e Costa era vice-presidente do antigo banco de investimento do BES, onde regressou depois de ter sido presidente da Portugal Telecom, entre 2002 e 2006. Nos sete anos antes de ser promovido a líder do grupo de telecomunicações de que o BES era um dos maiores accionistas, o economista foi seu administrador executivo.

Horta e Costa foi indicado para a PT pelo BES, grupo que integrou em 1990 como administrador, acumulando também a gestão do BES Investimento. Antes passou pelo Executivo de Cavaco Silva, como secretário de Estado do Comércio Externo.

Como administrador do Haitong Bank, Horta e Costa recebeu no ano passado uma remuneração bruta de 263,25 mil euros, de acordo com o relatório e contas da instituição controlada pelo grupo chinês Haitong. Além disso, o economista tem ainda direito a receber 35 mil euros de prémios relativos a anteriores exercícios e que deverá ser pago em 2017.

(Notícia actualizada às 18:29)

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