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Novo Banco faz contas às suas auditorias e diz ser o banco mais escrutinado da Europa

O Novo Banco fez um balanço das auditorias e escrutínio de que tem sido alvo desde a sua venda à Lone Star, em 2017, alegando ser "provavelmente" o banco mais escrutinado da Europa.

antonio ramalho, novo banco
antonio ramalho, novo banco João Miguel Rodrigues
Negócios 08 de Dezembro de 2020 às 16:18

O Novo Banco fez um balanço a todas as auditorias de que foi alvo desde outubro de 2017, altura em que foi vendido ao fundo norte-americano Lone Star, reforçando a ideia de que é o "banco mais escrutinado de Portugal e provavelmente da Europa", de acordo com o seu CEO, António Ramalho.

Em comunicado, o banco nacional diz ter sido sujeito a quatro auditorias completas (uma por parte da PwC e três pela E&Y) e nove revisões limitadas. Para além disso, foi também objeto de uma auditoria adicional da Deloitte, após decisão da Assembleia da República.

Esta última, tornada pública em setembro deste ano, apontava o dedo sobretudo a erros na gestão do banco então liderado por Ricardo Salgado, na altura Banco Espírito Santo, mas também mostrava que foram cometidas algumas falhas a nível da concessão de crédito já com a equipa liderada por António Ramalho em funções.

Para além das auditorias, também a sua carteira de ativos foi igualmente sujeita a cinco relatórios de imparidades por auditor independente, recorda. Na venda de portefólios o banco foi sujeito a três opiniões independentes sobre processo e resultado obtido, designadamente uma "fairness opinion" pela Alvarez & Marsal. 

O banco relembra ainda as chamadas de capital no âmbito do mecanismo de capital contingente, que foram objeto de sete relatórios de verificação independente pela Oliver & Wyman e três relatórios de acompanhamento pela respetiva comissão.

Há ainda as oito inspeções realizadas pelo Banco Central Europeu (BCE) e uma Revisão Temática desde o processo de venda. Por fim, o banco agora liderado por António Ramalho diz que o cumprimento dos compromissos impostos ao Banco pelo Acordo entre Portugal e a União Europeia foi sujeito a sete relatórios independentes da auditora Mazard.

Feitas as contas, o banco afirma ter "autoridade para considerar sem fundamento notícias que tentam duvidar da correção de operações realizadas exatamente neste período".

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