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Brasileira JAH estreia-se em Portugal onde quer ser a maior marca de açaí em três anos

Marca abriu loja em Lisboa e tem conversações em curso para chegar ao Porto e a Braga. Portugal figura como o segundo destino da internacionalização da rede de "franchise" dedicada ao açaí, a seguir à Alemanha.

12:00

A marca brasileira JAH chegou a Lisboa a13 de dezembro, estreando-se em Portugal, onde tem já "conversas avançadas para a abertura no Porto e em Braga, além de negociações iniciadas para outras regiões", estando em estudo Coimbra ou Faro, para alcançar o objetivo que traçou de ser a "maior marca de açaí no país no prazo de três anos".

Portugal foi escolhido pela "forte afinidade cultural com o Brasil, excelente potencial de consumo de sobremesas geladas durante todo o ano e pela oportunidade de expansão", figurando como o segundo destino fora do Brasil da marca na Europa a seguir à Alemanha (tem uma loja em Düsseldorf e antes de Espanha (onde tem contratos assinados para aberturas em 2026), diz a marca brasileira, numa resposta escrita enviada ao Negócios.

A sustentar a expansão na Europa está "o desempenho sólido no Brasil e o histórico de crescimento contínuo da rede" de franchise criada em 2008. A Jah Açaí, que conta com mais de 180 lojas distribuídas em mais de 100 cidades no Brasil e estima atender por mês cerca de meio milhão de clientes, prevê fechar 2025 com receitas de 20 milhões de euros, ou seja, mais 30% do que no ano anterior.

Em Portugal, em concreto, em Lisboa, no primeiro ano de operação, diz que, com base em análises de mercado e parâmetros de desempenho da rede, trabalha com a expectativa de alcançar uma média anual de aproximadamente 480 mil euros de faturação por unidade, com "tendência de crescimento", com a consolidação da marca e a expansão dos canais de venda, como entregas, eventos e parcerias.

A implantação de cada operação num país representa um investimento médio por parte do franqueado na ordem dos 85 mil euros num modelo "chave na mão", que contempla, entre outros, a taxa de franquia, o primeiro "stock" inicial, a mobília e máquinas, com a JAH a indicar que no lançamento da primeira loja em Lisboa a marca investiu mais de 50 mil euros em "marketing".

No arranque, foram contratadas cinco pessoas diretamente para a loja que fica no 267 da Rua dos Fanqueiros, no Rossio, bem como duas para desenvolver a marca/franquia e três para a parte da produção e logística do produto.

A entrada em Portugal acontece sem parceiros locais. Rafael Corte, CEO e um dos três sócios da JAH, explica porquê: "Optou-se por não ter parceiros neste momento para que possamos estar muito próximos da rede, focar no médio e longo prazo, e evitar qualquer movimento que não consideremos o mais adequado para a marca".

Fundada por Diego Dutra, outro dos proprietários, a par com o ator Caio Castro, a JAH nasceu há 15 anos, em Minas Gerais, com a linha de produtos a incluir "diferentes versões de açaís e sorvetes, produtos zero açúcar, além de opções sem lactose ou sem glúten", todos "sem conservantes e corantes artificiais".

"Entramos em Lisboa com o compromisso de democratizar o acesso ao açaí 'premium', mantendo o mesmo padrão de qualidade que nos tornou referência no Brasil. Projetamos um primeiro ano de forte tração, impulsionado pela curiosidade do consumidor, pela localização estratégica e pela experiência diferenciada do modelo self-service, em que o cliente constrói o próprio produto, escolhendo bases, 'toppings' e combinações ilimitadas", diz Diego Dutra, citado num comunicado enviado às redações.

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