A introdução, no dia 5 de dezembro, de um novo software de harmonização de procedimentos aduaneiros na União Europeia, tornou-se muito problemática, ao ponto de paralisar a atividade no Porto de Leixões.

Há cerca de 2.000 contentores parqueados neste momento e mais 3.000 no mar à espera de lugar em terra, garantiu a Associação de Transitários de Portugal (Apat) ao jornal Público.

“Já temos este problema há uma semana", descreve António Martins, da Apat, em declarações ao mesmo diário, explicando que “confluíram aqui uma série de fatores que levaram Leixões a não ter espaço para mais contentores vindos do mar, nem capacidade para despachar os que já tinha em terra”.

Na terça-feira passada, quando soaram os alarmes, o Ministério das Finanças admitiria, em resposta à agência Lusa: “Perante a existência de constrangimentos que decorrem, quase na totalidade, de erros declarativos, apesar de todos os esforços da Autoridade Tributária e dos operadores, verifica-se uma aglomeração de contentores no Porto de Leixões.”

Entretanto, o Governo da República tinha garantido ao executivo madeirense que a situação do Porto de Leixões, que afeta o abastecimento das regiões autónomas, deveria ficar resolvida até à manhã desta sexta-feira, 26 de dezembro.