pixel

Negócios: Cotações, Mercados, Economia, Empresas

Notícias em Destaque

Internacionalização do Continente: “Não nos queremos atrever em loucuras que nos pudessem fazer mal”

De uma vez por todas, após a saída do Brasil e a fracassada entrada em Angola, a Sonae diz-se focada em manter e fazer crescer o negócio do retalho alimentar em Portugal.

Luís Moutinho, CEO da MC Sonae.
Luís Moutinho, CEO da MC Sonae. José Gageiro/Movephoto
16:22

Foi há duas décadas que a Sonae decidiu sair do setor da distribuição no Brasil, onde detinha cerca de 140 lojas na região sul do país, através da venda dos seus ativos por mais de 600 milhões de euros.

Em 2011, fez uma parceria com a empresária Isabel dos Santos, com a criação de uma sociedade-veículo, a Condis, para a instalação de uma rede de hipermercados Continente em Angola, mas viria, quatro anos depois, a desfazer-se do projeto, vendendo a sua posição de 49% nessa empresa.

Após a saída do Brasil e a fracassada entrada em Angola, a Sonae desistiu de tentar internacionalizar o seu negócio de retalho alimentar, focando-se em Portugal, onde o seu Continente é líder com 27% de quota de mercado.

“Se não vemos essa oportunidade de nos internacionalizarmos no negócio de retalho alimentar, não o queremos fazer”, afirmou Luís Moutinho, CEO da MC Sonae, esta quarta-feira, 10 de dezembro, num encontro com jornalistas.

Com mais de 400 lojas Continente em Portugal, prevendo abrir mais 100 nos próximos cinco anos, a MC equaciona reforçar a internacionalização do seu negócio de saúde, beleza e bem-estar, mas promete concentrar-se em Portugal no negócio do retalho alimentar.

"Não vemos que a internacionalização do alimentar seja viável ou possível. O negócio de retalho alimentar, sobretudo no conceito que temos de sortido alargado, é muito, muito local. Não nos queremos atrever em loucuras que nos pudessem fazer mal”, sustentou o CEO da MC.

 

Ver comentários
Publicidade
C•Studio