Construtoras não sabem como dar preços às obras do PRR
Em fevereiro, o preço de vários materiais de construção subiu mais de 20%, mas a guerra fez disparar em março esses valores. A escalada afeta as obras em curso, mas também a capacidade de as empresas fazerem propostas para as futuras empreitadas.
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O preço dos materiais de construção disparou em fevereiro 10,1%, em termos homólogos, a maior subida desde agosto de 2008, contribuindo, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), para que o custo de construção de casas novas subisse 8,6% nesse mês. No entanto, para Manuel Reis Campos, presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) e da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), desde o início da guerra na Ucrânia “o problema é muito maior”. É que depois de subidas de preços em fevereiro acima dos 20% em produtos como aços, cerâmica, gasóleo, vidros, aglomerados e ladrilhos de cortiça e madeiras e derivados , em março os acréscimos foram “muito superiores”.
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