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Mota-Engil convoca acionistas para decidirem aumento de capital a 7 de janeiro

A Mota-Engil já marcou a assembleia-geral extraordinária, na qual vai pedir autorização para que o conselho de administração possa fazer um aumento de capital.

mota engil gonçalo moura martins
mota engil gonçalo moura martins Ricardo Castelo
Negócios 03 de Dezembro de 2020 às 17:07

A Mota-Engil convocou os acionistas para uma assembleia-geral extraordinária a 7 de janeiro de 2021. Isto para avançar com o aumento de capital que já tinha anunciado no âmbito do acordo entre a chinesa CCCC e a "holding" da família Mota.

Assim, os acionistas foram agora convocados para alterarem um artigo dos estatutos para que o conselho de administração fique autorizado a deliberar o aumento de capital, e a definir os termos e características. Estes só serão conhecidos mais tarde, quando o conselho de administração da Mota divulgar.

O aumento de capital terá um montante máximo de 100 milhões de euros, destinado "a acionistas da sociedade no exercício dos respetivos direitos de preferência e demais investidores que adquiram direitos de subscrição".

Segundo o ponto dos estatutos que se pretende alterar, "as ações representativas do aumento de capital poderão ser emitidas com ou sem prémio de emissão e conferirão direito aos lucros, reservas ou outros bens cuja distribuição seja deliberada posteriormente à sua emissão".

A Mota-Engil já tinha revelado que iria proceder a um aumento de capital de 100 milhões de euros, reservado a acionistas, no âmbito do qual a CCCC pretende aumentar a sua participação para 30%, depois de ter acertado a compra de 23% à "holding" da família Mota por cerca de 730 milhões, quase o dobro do que a capitalização bolsista da construtora. Mas esta aquisição ainda está dependente de autorizações.

No âmbito deste acordo, a família irá reduzir a sua posição na Mota-Engil para cerca de 40%.

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