Bruno de Carvalho e Mustafá foram denunciados por três membros da claque
O despacho de 38 páginas assinado pela procuradora Cândida Vilar, do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, revela que o Ministério Público (MP) fundamentou a recente detenção e o pedido de prisão preventiva de Bruno de Carvalho, com base sobretudo em três testemunhos de alegados membros "arrependidos" da Juve Leo: Nuno Torres, Filipe Correia Alegria e Guilherme Gata de Sousa, conta a Sábado na sua edição de amanhã.
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Outras declarações também foram consideradas relevantes pelo MP, por exemplo, aquilo que foi dito pelo antigo responsável do Sporting que fazia a ligação às claques, Bruno Jacinto.
Os investigadores juntaram também às provas algumas frases retiradas dos próprios posts publicados ao longo dos meses no Facebook por Bruno de Carvalho e várias mensagens dispersas que foram encontradas pela GNR em três grupos fechados do WhatsApp. Uma forma de comunicação discreta (não detectável em escutas telefónicas) que foi usada para troca de mensagens privadas entre vários membros da Juve Leo que terão estado envolvidos nos episódios violentos ocorridos na época passada contra os jogadores do Sporting e que culminaram na invasão e nas agressões verificadas na Academia de Alcochete.
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O ambiente de autêntico terror no Sporting, que ocorreu principalmente nos meses de Abril e Maio passados, levou agora o MP a responsabilizar criminalmente Bruno de Carvalho e o líder da Juve Leo, conhecido como Mustafá ou Musta.
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