Europeu de futebol adiado para o próximo ano
A prova deverá decorrer entre junho e julho de 2021.
A UEFA decidiu esta terça-feira adiar o Euro'2020 devido à pandemia do coronavírus. A decisão, avançada pela Federação Norueguesa de Futebol, será confirmada pelo comité executivo. De acordo com o organismo federativo norueguês, a fase final do torneio continental vai disputar-se entre 11 de junho e 11 de julho de 2021, sem precisar se se manterá o modelo de disputa em 12 cidades de 12 países, como estava previsto para acontecer este ano.
O organismo que tutela o futebol europeu está hoje a levar a cabo várias reuniões para definir o plano para enfrentar a Covid-19. A primeira foicom a Associação Europeia de Clubes (ECA), as Ligas Europeias e a FIFPro; depois, depois uma reunião com as 55 federações nacionais que fazem parte do organismo. Por fim, o Comité Executivo da UEFA irá falar para formalizar o adiamento do Europeu para 2021. Todos as conversas irão decorrer em videoconferência, já que Aleksander Ceferin não pode deixar a Eslovénia devido ao encerramento de aeroportos e os funcionários da UEFA estão a trabalhar a partir de casa. As maiores vítimas do adiamento do Euro’2020 serão as federações nacionais, para quem as fases finais de grandes competições são uma das principais fontes de receita. A UEFA tinha previsto pagar 9,25 milhões de euros como prémio de presença a cada uma das 24 seleções que chegasse à fase final, um valor que poderia subir até um máximo de 29 milhões. E isto, claro, não contabiliza os bónus pagos pelos patrocinadores a cada equipa. No caso da FPF, o orçamento para 2019/20 previa receitas de "participação das seleções em competições de 13,9 milhões de euros", um valor cuja maior fatia era proveniente do Euro. O site inglês ‘The Athletic’ avançava com a hipótese de a UEFA pedir a clubes e ligas uma compensação de 300 milhões de euros pelo adiamento do Euro, que ajudaria a reduzir as perdas das federações e da própria UEFA, dada a redução dos jogos da Champions.
As maiores vítimas do adiamento do Euro’2020 serão as federações nacionais, para quem as fases finais de grandes competições são uma das principais fontes de receita. A UEFA tinha previsto pagar 9,25 milhões de euros como prémio de presença a cada uma das 24 seleções que chegasse à fase final, um valor que poderia subir até um máximo de 29 milhões. E isto, claro, não contabiliza os bónus pagos pelos patrocinadores a cada equipa.
No caso da FPF, o orçamento para 2019/20 previa receitas de "participação das seleções em competições de 13,9 milhões de euros", um valor cuja maior fatia era proveniente do Euro.
(notícica em atualização)
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