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AEP quer as empresas no centro das preocupações do Governo

Segundo Luís Miguel Ribeiro, o Governo de Luís Montenegro "tem de olhar para as empresas". "Sem empresas a criar emprego e a pagar impostos nós não vamos conseguir ter um Estado que também possa ter apoios sociais, um Estado que possa ter recursos para depois distribuir", sublinhou.

Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP
Luís Miguel Ribeiro, presidente da AEP Bruno Colaço
18:35

O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) considerou esta quinta-feira que o Governo tem de colocar as empresas no centro das preocupações, porque sem empresas dinâmicas e competitivas Portugal nunca será um país desenvolvido.

"Que haja esta ambição e este foco de colocar as empresas no centro das preocupações, porque acho que ninguém deve ter dúvidas de que sem empresas dinâmicas e competitivas nós nunca teremos um país desenvolvido e não teremos condições para reter aqueles que têm emigrado, e também para que aqueles que cá estão possam ter melhores condições de vida", afirmou Luís Miguel Ribeiro.

O responsável falava aos jornalistas à margem do "Conversas com o Presidente", um ciclo de conversas com candidatos à Presidência da República promovido pela Fundação AEP que hoje recebeu António José Seguro.

Segundo Luís Miguel Ribeiro, o Governo de Luís Montenegro "tem de olhar para as empresas".

"Sem empresas a criar emprego e a pagar impostos nós não vamos conseguir ter um Estado que também possa ter apoios sociais, um Estado que possa ter recursos para depois distribuir", sublinhou.

A esse propósito, o presidente da AEP apontou a necessidade de haver uma política fiscal e um sistema fiscal mais simples e mais reduzido quer seja sobre o rendimento das empresas, mas sobretudo sobre o rendimento dos trabalhadores.

Outra das suas reivindicações assenta na simplificação do sistema que é "altamente burocrático e complexo" e na importância de ter uma política de qualificação e de redução dos encargos fiscais sobre o trabalho.

A juntar a isto, Luís Miguel Ribeiro lembrou que o mercado nacional é pequeno, sendo, por esse motivo, preciso apostar nas exportações.

E, para isso, é necessário diversificar mercados e utilizar os recursos existentes, nomeadamente os fundos comunitários, assinalou.

O presidente da AEP apontou ainda a necessidade de haver uma política de integração de imigrantes que é "absolutamente fundamental" porque as empresas vão continuar a precisar da mão-de-obra que vem de fora.

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