AEP quer as empresas no centro das preocupações do Governo
Segundo Luís Miguel Ribeiro, o Governo de Luís Montenegro "tem de olhar para as empresas". "Sem empresas a criar emprego e a pagar impostos nós não vamos conseguir ter um Estado que também possa ter apoios sociais, um Estado que possa ter recursos para depois distribuir", sublinhou.
O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) considerou esta quinta-feira que o Governo tem de colocar as empresas no centro das preocupações, porque sem empresas dinâmicas e competitivas Portugal nunca será um país desenvolvido.
"Que haja esta ambição e este foco de colocar as empresas no centro das preocupações, porque acho que ninguém deve ter dúvidas de que sem empresas dinâmicas e competitivas nós nunca teremos um país desenvolvido e não teremos condições para reter aqueles que têm emigrado, e também para que aqueles que cá estão possam ter melhores condições de vida", afirmou Luís Miguel Ribeiro.
O responsável falava aos jornalistas à margem do "Conversas com o Presidente", um ciclo de conversas com candidatos à Presidência da República promovido pela Fundação AEP que hoje recebeu António José Seguro.
Segundo Luís Miguel Ribeiro, o Governo de Luís Montenegro "tem de olhar para as empresas".
"Sem empresas a criar emprego e a pagar impostos nós não vamos conseguir ter um Estado que também possa ter apoios sociais, um Estado que possa ter recursos para depois distribuir", sublinhou.
A esse propósito, o presidente da AEP apontou a necessidade de haver uma política fiscal e um sistema fiscal mais simples e mais reduzido quer seja sobre o rendimento das empresas, mas sobretudo sobre o rendimento dos trabalhadores.
Outra das suas reivindicações assenta na simplificação do sistema que é "altamente burocrático e complexo" e na importância de ter uma política de qualificação e de redução dos encargos fiscais sobre o trabalho.
A juntar a isto, Luís Miguel Ribeiro lembrou que o mercado nacional é pequeno, sendo, por esse motivo, preciso apostar nas exportações.
E, para isso, é necessário diversificar mercados e utilizar os recursos existentes, nomeadamente os fundos comunitários, assinalou.
O presidente da AEP apontou ainda a necessidade de haver uma política de integração de imigrantes que é "absolutamente fundamental" porque as empresas vão continuar a precisar da mão-de-obra que vem de fora.
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