Auditoras falham comunicação de suspeitas no Luanda Leaks
O caso Luanda Leaks levou a CMVM a abrir ações de supervisão sobre nove auditoras. Quatro destes processos já foram encerrados, enquanto outros cinco continuam em investigação. Mas já há algumas conclusões, que indiciam práticas irregulares.
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Oito meses depois da divulgação do Luanda Leaks, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) já tirou conclusões sobre as responsabilidades das auditoras das entidades envolvidas neste caso. Por esta altura, ainda há investigações a decorrer, mas os factos analisados até hoje já permitem concluir que houve falhas por parte das auditoras. Em concreto, estas não comunicaram às autoridades, como era seu dever, operações suspeitas, nem provaram que examinaram devidamente operações entre partes relacionadas. A CMVM admite que poderá haver prática de crimes e vai enviar as conclusões para o Ministério Público.
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