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Caldeira Cabral: "Várias empresas chinesas mostraram interesse em investir em Portugal"

O ministro da Economia revelou que, durante a visita do Governo à China, empresas da área das energias renováveis e do sector automóvel mostraram interesse em investir em Portugal.

caldeira cabral ministro economia
caldeira cabral ministro economia Miguel Baltazar / Negócios
14 de Dezembro de 2016 às 20:08

A visita do Governo português à China, em Outubro, conquistou o investimento da gigante Huawei em território nacional, que esta quarta-feira inaugurou um novo centro de inovação em Lisboa. E os investimentos de empresas chinesas podem não ficar por aqui.

Segundo o ministro da Economia, Caldeira Cabral, "houve várias empresas chinesas que mostraram interesse em investir em Portugal num leque amplo de áreas incluindo, por exemplo, na área das energias renováveis e no sector automóvel", revelou.

"Muitos destes casos estão a ser estudados, estão a ser trabalhados. Temos feito o nosso trabalho com essas empresas chinesas, e quando houver coisas concretas para comunicar assim o faremos", acrescentou, sem avançar com mais detalhes.

Caldeira Cabral falava à margem da inauguração do primeiro centro de inovação e experimentação da Huawei em Portugal. Um passo que, para o governante, representa "um empenho muito interessante da Huawei com Portugal".

"Convidámos a Huawei para o nosso projecto Indústria 4.0 e a empresa deu um contributo muito interessante. O que vemos hoje é uma parceria muito interessante entre a Huawei e a PT", que incluirá também empresas de fabrico de contadores inteligentes. "E o que estamos a falar é de um mercado de milhões destes produtos e de uma empresa que é uma das maiores empresas mundiais de telecomunicações e que pode colocar estes produtos através de parcerias que venha a criar com empresas portuguesas em todo o mundo, criando, nesse sentido, mais actividade e mais emprego em Portugal".

Caldeira Cabral explicou ainda que a Huawei se comprometeu a formar cinco mil estudantes universitários nos próximos anos, "reforçando as competências dos profissionais portugueses", o que mostra "uma aposta grande em melhorar as competências dos trabalhadores portugueses nestas áreas de tecnologias de informação certamente com interesse próprio de criar emprego s em Portugal nesta área". "E, nesse sentido", continuou, "penso que é muito positivo este novo anúncio da Huawei aqui, este reforço da presença e da parceria que esta empresa tem com o nosso país e que pode ajudar empresas portuguesas a lançar os seus produtos no mundo inteiro".

Questionado sobre as estimativas do número de postos de trabalho com estes investimentos, o ministro relembrou que "os responsáveis da Huawei dizem que têm que alargar o espaço da sua sede para criar novos empregos. Esse número de empregos penso que irá evoluindo à medida do desempenho que a empresa em Portugal vá tendo".

No entanto, sublinhou que, além desses empregos directos que poderão vir para Portugal através da Huawei, também haverá a criação de empregos indirectos através da associação a empresas portuguesas para projectos de inovação e criação de produtos "que depois se poderá vender em todo o mundo".

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