Existem as férias judiciais, as laborais, as escolares. Já no meio empresarial, a coberto da actual crise económica, muitos são os patrões que decidem dar baixa das suas empresas e mandar os trabalhadores para férias forçadas.

Sem apelo nem regresso, como são os casos da têxtil Neivatex e das confecções Maiamac, que fecharam a 31 de Julho para nunca mais reabrir. Ou então, em situação de insolvência e fechadas para férias, têm dia marcado para voltar ao activo mas sem saber por quanto tempo e em que condições.

Estão nesta última situação, por exemplo, os 1.000 trabalhadores das multinacionais de calçado Rohde e os 180 da de componentes para automóveis Edscha. E há ainda a situação da incontornável Qimonda, onde a maioria dos seus 1.000 trabalhadores está em "lay off" e com o futuro laboral suspenso até 29 de Setembro, dia em que os credores vão votar pela continuidade ou liquidação da empresa.