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Desvalorização dos mercados obriga seguradoras a aumentar capital

A necessidade de reconhecer nas contas as menos-valias potenciais associadas às carteiras de investimento está a obrigar várias companhias de seguros portuguesas a aumentarem o capital. Nos últimos dias, foi a vez da Groupama Seguros de Vida e da Europ Assistance reforçarem os seus fundos próprios. Mas medida idêntica já tinha sido adoptada pela Açoreana e pela Real Vida Seguros.

09 de Outubro de 2008 às 00:03

A necessidade de reconhecer nas contas as menos-valias potenciais associadas às carteiras de investimento está a obrigar várias companhias de seguros portuguesas a aumentarem o capital. Nos últimos dias, foi a vez da Groupama Seguros de Vida e da Europ Assistance reforçarem os seus fundos próprios. Mas medida idêntica já tinha sido adoptada pela Açoreana e pela Real Vida Seguros.

O reconhecimento das perdas latentes implícitas nas carteiras das seguradoras é uma imposição das novas normas internacionais de contabilidade (NIC), que as companhias tiveram de adoptar em Janeiro deste ano. No entanto, perante o agudizar da crise financeira, que acentuou a desvalorização dos mercados bolsistas, algumas seguradoras terão pedido ao Instituto de Seguros de Portugal (ISP) para flexibilizar a adopção das NIC, segundo noticiou ontem o "Diário de Notícias". Uma reivindicação que nem a Associação Portuguesa de Seguradores nem a entidade de supervisão quiseram comentar.

Fontes da indústria seguradora adiantaram ao Negócios que duvidam que o ISP tenha margem de manobra para flexibilizar a adopção das novas regras contabilísticas, uma vez que as NIC resultam de uma disposição comunitária.

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