Expoauto perde quase metade dos visitantes em quatro anos
No sector automóvel não há boas notícias. Há apenas resistência às más.
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Mas há outras variáveis que ajudam a aferir aquilo que é a realidade das exposições deste sector. Em relação a 2010, uma vez que no ano passado o evento não se realizou, há uma quebra de um pouco mais de 10% no número de expositores. Este ano foram 70. Também nos preços cobrados por metro quadrado houve necessidade de adequar os valores praticados à realidade. "Tivemos de fazer preços mais baratos, mas o desconto não chega a ser de 10%. É um ponto importante, porque estamos todos numa fase em que a contenção de custos é brutal", disse Baptista, frisando, no entanto, que as marcas ainda consideram bastante importante a participação num certame deste cariz, pela possibilidade de dar visibilidade aos seus modelos. Mas neste contexto, os organizadores do evento estarão a trabalhar com rentabilidades negativas? "Não. Mas nos últimos quatro anos perdemos cerca de 40% de valor, tal como acontece com as vendas do automóvel este ano", começa por analisar. Depois conclui: "Temos de ter noção que temos um parque de exposições, temos de trabalhar , ganhar para as despesas e garantir a existência da Exposalão", sublinha o responsável.
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