Galp confirma processos disciplinares a três trabalhadores
O presidente da Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira, confirmou no parlamento que o grupo tem em curso processos disciplinares a três trabalhadores, relacionados com a greve levada a cabo nas refinarias em Abril deste ano.
“Temos infelizmente três trabalhadores com processos disciplinares”, disse o presidente da Galp, explicando que esses colaboradores “colocaram em perigo as instalações e desrespeitaram os serviços mínimos”.
“Trata-se de uma actuação indevida desses trabalhadores, que merece inquérito”, acrescentou Manuel Ferreira de Oliveira.
O presidente da Galp foi questionado pelo deputado Agostinho Lopes, do PCP, sobre se o grupo está a respeitar o Direito e a Constituição, após ter instaurado processos a trabalhadores que participaram nas greves nas refinarias. “A Galp respeita a lei e a Constituição”, assegurou Ferreira de Oliveira.
Hoje a comissão de trabalhadores da Galp manifestou a intenção de propor aos trabalhadores da petrolífera a adesão à greve geral de 24 de Novembro.
"Por causa da privatização e da repressão sobre os trabalhadores já tínhamos um conjunto de coisas decididas, mas, entretanto, a governação de José Sócrates levou a um conjunto de medidas que intensificam a ofensiva contra os trabalhadores da Petrogal e que justificam ainda mais que se faça alguma coisa", afirmou à agência Lusa o coordenador da comissão central de trabalhadores da Galp Energia.
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