Justiça espanhola arquiva investigação ao BES
O Banco Espírito Santo foi hoje notificado pelas autoridades judiciais espanholas que a investigação ao banco, por uma alegada evasão fiscal, foi arquivada por se ter concluído que o banco português não praticou tais actos. O despanho foi assinado por Baltasar Garzón, três anos depois de terem sido efectuadas as buscas.
O Banco Espírito Santo foi hoje notificado pelas autoridades judiciais espanholas que a investigação ao banco, por uma alegada evasão fiscal, foi arquivada por se ter concluído que o banco português não praticou tais actos.
Num comunicado à imprensa, o BES afirma que as autoridades judiciais espanholas ilibaram o BES da prática de “quaisquer comportamentos ilícitos ou ilegais”.
O caso, que ocorr a investigação
eu há já três anos e ficou conhecido como operação “suéter”, foi conduzido pelo conhecido juiz Baltasar Garzón, o mesmo que assinou o despacho de arquivamento do processo.
Baltasar Garzon Juíz espanhol conduziu
Em Novembro de 2006, as instalações do banco português em Espanha foram alvo de buscas, num caso que foi bastante mediatizado na altura e filmado pelas televisões espanholas quando ocorria a rusga.
As buscas surgiram depois de ter sido notada uma "alegada ligação" entre o principal envolvido na rede de evasão fiscal, o economista Leandro Kremen Slipakov, e o banco português.
Uma prática que o BES negou na altura, afirmando tratar-se de um “equivoco”, e que agora a justiça espanhola vem confirmar.
“Volvidos quase três anos sobre o início desta complexa investigação, o BES congratula-se por ver reconhecida pela Justiça espanhola a razão que sempre soube assistir-lhe”, refere à imprensa do BES que foi hoje emitida.
Mais lidas