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Ministro da Defesa aponta reprivatização dos Estaleiros de Viana para Fevereiro

O ministro da Defesa disse hoje estar a aguardar uma indicação da Comissão Europeia para poder avançar com a reprivatização dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), que remeteu para o mês Fevereiro.

22 de Janeiro de 2013 às 13:06

As declarações de José Pedro Aguiar-Branco foram proferidas no final da cerimónia de tomada de posse do novo director do Instituto Hidrográfico (IH), depois de questionado pelos jornalistas sobre a situação dos ENVC, que o Governo tinha intenção de reprivatizar até ao fim de 2012.

Aguiar-Branco assinalou  que o processo de reprivatização continua "em curso", mas que "foi pedida uma informação por parte da Direcção de Concorrência Europeia", a que o Ministério das Finanças já respondeu, e remeteu para as declarações da secretária de Estado do Tesouro no Conselho de Ministros de 27 de Dezembro.

Nessa conferência de imprensa, Maria Luís Albuquerque explicou que a decisão sobre a reprivatização dos ENVC não foi tomada por estarem a decorrer negociações com as autoridades europeias devido a ajudas do Estado aos estaleiros entre 2006 e 2010.

"Continuaremos as diligências para poder ter uma decisão nas próximas semanas", afirmou na altura a governante.

O ministro da Defesa frisou que "o objectivo do Governo era fazer a sua decisão até ao final do ano passado", mas com este pedido a decisão ficou adiada para as semanas seguintes, "tal como disse a senhora secretária de Estado".

"Estamos nessas semanas, é natural que ocorra, eu diria, até durante o mês de Fevereiro", apontou José Pedro Aguiar-Branco.

O governante referiu que "existe trabalho em curso" nos ENVC e que os trabalhadores estão neste momento "a terminar um navio de patrulha oceânico".

Aguiar-Branco vincou ainda que o objectivo principal do executivo é "salvar o maior número de postos de trabalho possíveis": "Às vezes é bom lembrar que estava em cima da mesa o despedimento de 420 trabalhadores sem qualquer hipótese de viabilização dos ENVC, era este o quadro quando o Governo tomou posse".

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