“Não há reformas sem dores.” Empresas pedem vontade e pactos de regime
Associações empresariais admitem pedras no caminho da anunciada Reforma do Estado face à configuração do parlamento. Querem mais vontade política e menos ideologia e mudanças de fundo à prova de ciclos políticos.

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À primeira vista, tornar a administração pública mais eficiente e eficaz, melhorar a qualidade dos serviços prestados ou simplificar processos para cidadãos e empresas são objetivos que juntam todas as forças do espetro político. Contudo, a Reforma do Estado afigura-se muito mais complexa e arrisca separá-lo à medida que se delimita o perímetro de atuação. Ouvidas pelo Negócios, associações empresariais dividem-se sobre a margem de manobra de que o Governo dispõe para pôr em marcha uma intervenção de monta na máquina da administração pública, admitindo “dificuldades” face ao desenho do parlamento, mas convergem na premissa de que os partidos devem trabalhar “sem preconceitos ideológicos” e permitir, com “quase pactos de regime”, que a Reforma do Estado resista a ciclos políticos.
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