A Papelaria Fernandes, empresa que está actualmente em processo de falência, anunciou hoje que decidiu cessar o contrato de trabalho com 52 trabalhadores, que representam cerca de 15% da forma de trabalho da companhia.

Em comunicado a companhia afirma que sequência da declaração judicial de insolvência, foram devidamente comunicadas aos trabalhadores abrangidos as decisões de cessação de 52 contratos de trabalho, cujos efeitos se produzirão no termo dos respectivos prazos de aviso prévio.

A Papelaria Fernandes solicitou o pedido de insolvência em tribunal a 21 de Abril, tendo este sido aceite a 5 de Maio.

A empresa, com mais de 100 anos de história, conta actualmente com cerca ed 350 trabalhadores.

Estes já efectuaram diversas manifestações, devido aos salários em atraso na empresa. Fundada há 118 anos, a Papelaria Fernandes prevê uma reestruturação que passa pela criação de uma nova sociedade e a manutenção da marca PF.

Em entrevista ao “Público”, José Morgado Henriques, presidente da PF, admitiu o despedimento de mais de 100 pessoas.

A empresa conta neste momento com cinco empresas, prevê extinguir, pelo menos, duas actividades: a Converting e a Printima, que se dedica, à transformação, tratamento e impressão de papel.

A assembleia de credores está agendada até 26 de Junho. José Morgado Henriques espera que o plano de reestruturação seja aprovado, nomeadamente por parte do BCP, o maior credor da Papelaria Fernandes.

A empresa conta neste momento com cinco empresas, prevê extinguir, pelo menos, duas actividades: a Converting e a Printima, que se dedica, à transformação, tratamento e impressão de papel.

No comunicado emitido hoje a Papelaria Fernandes diz que a decisão de rescindir contrato com 52 trabalhadores foi igualmente notificada a Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, no Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social.