Pestana ganha concurso da Cidadela de Cascais onde investirá 20 milhões
O Grupo Pestana ganhou o concurso público internacional da Cidadela de Cascais. Após os concursos anteriores terem ficado desertos, a Câmara de Cascais procedeu à sua reformulação, mas mesmo assim só obteve um único concorrente, o Grupo Pestana. Assim, a maior cadeia hoteleira nacional garantindo a concessão daquela zona histórica para os próximo 70 anos, disse ao Negócios, o presidente da Câmara de Cascais.
O Grupo Pestana ganhou o concurso público internacional da Cidadela de Cascais. Após os concursos anteriores terem ficado desertos, a Câmara de Cascais procedeu à sua reformulação, mas mesmo assim só obteve um único concorrente, o Grupo Pestana. Assim, a maior cadeia hoteleira nacional garantindo a concessão daquela zona histórica para os próximo 70 anos, disse ao Negócios, o presidente da Câmara de Cascais.
O Grupo Pestana já havia admitido o interesse neste novo concurso, uma vez que as suas características tinham-se alteradas face aos concursos anteriores. Ao Negócios, José Roquette administrador do grupo, admitiu que "numa situação de mercado como esta só os grupos mais fortes poderiam estar interessados num projecto como este, uma vez que o retorno não é imediato".
A comissão de abertura do concurso público internacional para a concessão de exploração, concepção e reabilitação da Cidadela de Cascais admitiu hoje (ontem) uma única proposta, apresentada pelo Grupo Pestana, confirmou António Capucho, em declarações escritas ao Negócios.
A proposta do Grupo Pestana, em termos gerais, "prevê um hotel de 127 quartos a integrar na rede das Pousadas de Portugal, um núcleo comercial na Praça de Armas e espaços para eventos e iniciativas de carácter cultural", detalhou o autarca.
O Grupo Pestana, quer em termos de investimento como de renda, propôs acima dos mínimos exigidos pelo concurso. Assim, a proposta avançada pela cadeia hoteleira prevê um investimento total de 20,5 milhões de euros, acima dos 8 milhões de euros exigidos pelo concurso. Quanto à rede anual fixa, a proposta prevê um pagamento de 235 mil euros, também acima dos 135 mil mínimos.
O Grupo Pestana terá ainda que pagar uma renda variável corresponde a 2% da facturação bruta que tenha efectuado no semestre anterior, ambas com início em 2016. "A nossa aposta, no momento actual demonstra que o grupo reconhece o potencial turístico da Cidadela e que, como sempre, privilegia uma visão de longo prazo", acrescenta José Roquette.
A concessão da Cidadela será por um período de 70 anos, ou seja o limite máximo, o que implica o pagamento de uma contrapartida de 2,8 milhões de euros a favor dos Ministérios das Finanças e da Defesa Nacional.
O Grupo Pestana tem agora 190 dias para ultimação dos projectos e 30 dias para iniciar as obras após a consignação da área concessionada. Terá ainda 16 meses para a conclusão das obras, sem que ultrapasse o dia 27 de Dezembro de 2011. A exploração da Cidadela de Cascais até final de 2012.
Mais lidas