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Risco é uma coisa que não nos assiste

Empresas portuguesas vêem o mercado externo como prioridade mas receiam dar o primeiro passo

24 de Novembro de 2011 às 11:00
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As empresas que não encontraram um nicho de mercado em Portugal, neste momento em que a conjuntura é adversa, têm uma urgência maior na internacionalização, alertou Luís Florindo, administrador do AICEP. Mas, para o CEO da WeDo Technologies, Rui Paiva, é claro que "o principal problema em Portugal é a adversidade à mudança, para além das condicionantes financeiras". O gestor admitiu que para a WeDo dizer que vinha de Portugal, quando começou a internacionalizar-se, tornava as coisas mais difíceis. Esta fragilidade foi-se ultrapassando. Contudo, no momento actual do País, a imagem de Portugal voltou a criar entraves ao negócio. "Portugal claramente não é conhecido como um país inovador. Primeiro temos de vencer essa barreira e demonstrar que não é verdade", afirmou Joaquim Sérvulo Rodrigues, CEO da ES Venture Capital.

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