Produzir, vender e comprar energia é o “core business” da EDP, não só em Portugal mas em todas as geografias onde marca presença, dos Estados Unidos ao Brasil, Europa e Ásia. E agora até à Austrália. Em 2023, por exemplo, os efeitos do evento climático El Niño fizeram com que o vento soprasse menos e a elétrica produziu menos energia eólica, enquanto na hídrica houve um aumento de quase 20% e na solar o disparo foi de 80%. Já nas energias fósseis, a eletricidade gerada com carvão e com gás natural caiu para menos de metade (-52,4% e -55,2%, respetivamente). No total, no ano passado, a empresa produziu 56.395 GWh, que por sua vez foram negociados nos mercados grossistas de eletricidade. Ali funciona a lei da oferta e da procura e impera uma lógica marginalista: ou seja, os produtores colocam as suas ofertas com base no custo marginal de produção, que inclui combustível, emissões, operação e impostos.